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Cade aprova extensão de contrato da Ambev com Cerpa

Cade aprovou, sem restrições, extensão do contrato firmado pela gigante de bebidas Ambev para industrialização de cerveja por encomenda pela paraense Cerpa

Copos de cerveja: Para a Cerpa, o negócio proporcionará melhor aproveitamento de seu parque industrial (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 08h33.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou, sem restrições, extensão do contrato firmado pela gigante de bebidas Ambev para industrialização de cerveja por encomenda pela paraense Cerpa, ampliando seu prazo até 2016 e ajustando volumes e preços acordados.

O contrato original foi assinado em março de 2010. As companhias não informaram os valores do acordo.

Em documentação apresentado ao Cade, as empresas afirmaram que, com a operação, a Ambev poderá atender melhor a demanda no Estado do Pará, onde não possui capacidade produtiva própria. Antes da celebração do contrato original, a companhia supria essa demanda por meio de fábrica no Maranhão.

"Com a extensão da relação de industrialização por encomenda, a Ambev manterá capacidade produtiva local, podendo oferecer seus produtos a custos menores", disse trecho do documento.

Para a Cerpa, o negócio proporcionará melhor aproveitamento de seu parque industrial, considerados "os níveis de capacidade ociosa apresentados pela empresa", acrescentaram as partes.

Neste ano, a rival Brasil Kirin também indicou a intenção de fechar acordo com a Inab, dona da cerveja Colônia, para terceirizar a fabricação de cervejas do seu portfólio diante do esgotamento da capacidade da fábrica da companhia em Itu, em São Paulo.

Além disso, a SABMiller, segundo maior grupo de cerveja do mundo, acertou em outubro acordo de produção e distribuição com o Grupo Petrópolis, que tem entre as marcas Itaipava e Crystal.

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O contrato original foi assinado em março de 2010. As companhias não informaram os valores do acordo.

Em documentação apresentado ao Cade, as empresas afirmaram que, com a operação, a Ambev poderá atender melhor a demanda no Estado do Pará, onde não possui capacidade produtiva própria. Antes da celebração do contrato original, a companhia supria essa demanda por meio de fábrica no Maranhão.

"Com a extensão da relação de industrialização por encomenda, a Ambev manterá capacidade produtiva local, podendo oferecer seus produtos a custos menores", disse trecho do documento.

Para a Cerpa, o negócio proporcionará melhor aproveitamento de seu parque industrial, considerados "os níveis de capacidade ociosa apresentados pela empresa", acrescentaram as partes.

Neste ano, a rival Brasil Kirin também indicou a intenção de fechar acordo com a Inab, dona da cerveja Colônia, para terceirizar a fabricação de cervejas do seu portfólio diante do esgotamento da capacidade da fábrica da companhia em Itu, em São Paulo.

Além disso, a SABMiller, segundo maior grupo de cerveja do mundo, acertou em outubro acordo de produção e distribuição com o Grupo Petrópolis, que tem entre as marcas Itaipava e Crystal.

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