Negócios

Cade aprova compra de negócios da EMI Group

Caso envolve situação gerada após uma reestruturação societária do Citigroup, quando os negócios de música gravada e de edição de música da EMI foram separados


	Gravadora EMI: operações foram aprovadas sem restrições pelo conselho
 (Chris Jackson/Getty Images)

Gravadora EMI: operações foram aprovadas sem restrições pelo conselho (Chris Jackson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 18h42.

Brasília - Duas operações referentes a aquisições de negócios fonográficos da EMI Group Global Limited, do Citigroup Inc., foram aprovadas sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na tarde desta quarta-feira, 11.

O caso envolve situação gerada após uma reestruturação societária do Citigroup, quando os negócios de música gravada e de edição de música da EMI foram separados, explica o Cade. O primeiro segmento foi adquirido pela Universal Music Holdings Limited e o segundo, pela Sony Corporation of America. O tribunal do Cade entendeu que ambas as operações não apresentam preocupações do ponto de vista concorrencial no Brasil.

"O mercado de gravação musical consiste na descoberta e desenvolvimento de artistas, gravação de música, organização de fabricação, distribuição e marketing dos lançamentos musicais em formato físico e digital. A atividade de edição musical se refere à aquisição, administração, proteção e exploração comercial de direitos de propriedade intelectual de letras e músicas de obras musicais", destaca o Cade.

O conselheiro Alessandro Octaviani avaliou que, embora o mercado de gravação esteja concentrado nas grandes gravadoras - Universal Music, Sony, Som Livre e Warner -, há forte rivalidade no setor. Além disso, a decisão considerou que as gravadoras independentes - mais de 340 atualmente, segundo o Cade - podem exercer cada vez mais pressão competitiva no mercado fonográfico.

O Cade ressalta que sobre a operação no segmento de edição musical, que afeta os mercados de upstream (prestação de serviços de divulgação para autores) e de downstream (exploração dos direitos dos autores), não foi identificado risco concorrencial.

Acompanhe tudo sobre:ArteCadeEntretenimentoFusões e AquisiçõesIndústria da músicaMúsica

Mais de Negócios

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Mais na Exame