Negócios

Bunge revisa para baixo perspectiva de lucro para 2018

A empresa revisou a perspectiva de lucro antes de juros e impostos (Ebit) de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,45 bilhão

Canavial (-/Wikimedia Commons)

Canavial (-/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de janeiro de 2019 às 14h59.

Última atualização em 22 de janeiro de 2019 às 15h01.

São Paulo - A Bunge anunciou nesta terça-feira, 22, novas estimativas para os seus resultados financeiros relativos a 2018. A empresa revisou a perspectiva de lucro antes de juros e impostos (Ebit) de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,45 bilhão.

O desempenho negativo foi puxado pelas operações no Brasil, segundo a Bunge. A companhia também atualizou a perspectiva de dívida líquida no fim de 2018, de US$ 7 bilhões para US$ 5 bilhões.

No acumulado do ano, a Bunge revisou a perspectiva de lucro operacional positivo para negativo de aproximadamente US$ 90 milhões a US$ 100 milhões na Divisão de Agronegócio, ante previsão de geração entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão de Ebit.

"O déficit do agronegócio deve-se em grande parte à redução no valor da operação de soja brasileira da empresa, já que fatores relacionados ao comércio e à demanda da China levaram os preços brasileiros a convergir com os preços dos EUA", disse a companhia, em comunicado divulgado para a imprensa.

A companhia prevê também um déficit entre US$ 60 milhões e US$ 70 milhões no segmento de Açúcar e Bioenergia. "O déficit de açúcar e bioenergia deve-se principalmente aos menores preços do etanol no Brasil, e uma redução do rendimento relacionada ao clima, com o ano-safra ruim chegando ao fim", afirmou a empresa.

Após a atualização das perspectivas para o ano passado, as ações da Bunge operavam em queda de 1,5%. A Bunge divulgará os resultados financeiros do quarto trimestre do ano passado em 21 de fevereiro, antes da abertura do mercado.

Acompanhe tudo sobre:acucarAgronegócioBungeEnergia

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios