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BTG vai sair de ativos não prioritários, diz Pérsio Arida

A venda de fatia de 12% da Rede D'Or São Luiz marca o início de uma série de desinvestimentos do BTG Pactual, disse o presidente do Conselho de Administração

Pérsio Arida, do BTG Pactual: plano para "desmontar todas as atividades que não se enquadram nas atividades prioritárias do BTG Pactual está sendo organizado", disse (Flavio Santana/Biofoto/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 19h00.

São Paulo - A venda de uma fatia de 12 por cento na cadeia de hospitais Rede D'Or São Luiz marca o início de uma série de desinvestimentos do BTG Pactual que ajudarão o grupo a sair de áreas fora de sua atividade principal, disse nesta quarta-feira o presidente do Conselho de Administração da companhia, Pérsio Arida , à Reuters.

O plano para "desmontar todas as atividades que não se enquadram nas atividades prioritárias do BTG Pactual está sendo organizado", disse Arida em entrevista por telefone.

Ele se recusou a detalhar o plano. Arida foi apontado presidente do Conselho do BTG Pactual no domingo, após o ex-presidente-executivo André Esteves ter tido a prisão temporária convertida em preventiva por suposta obstrução da operação Lava Jato, que investiga um escândalo bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras.

Arida e os co-presidentes do BTG Pactual Roberto Sallouti e Marcelo Kalim estão trabalhando para vender participações do grupo, carteiras de empréstimos e outros ativos para reforçar os níveis de caixa e restaurar a confiança dE investidores.

Esteves deixou a holding controladora do BTG Pactual na segunda-feira, trocando suas ações ordinárias por outras sem direito a voto detidas por outros sete sócios fundadores do grupo. O movimento deixou Esteves como um acionista sem poder de voz na gestão ou Na estratégia do banco, disse Arida. O grupo que tem sete principais sócios --Kalim, Sallouti, Arida, Antonio Carlos "Totó" Porto, James de Oliveira, Renato dos Santos e Guilherme Paes-- assumiu o controle da Holding BTG Pactual, substituindo Esteves.

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O plano para "desmontar todas as atividades que não se enquadram nas atividades prioritárias do BTG Pactual está sendo organizado", disse Arida em entrevista por telefone.

Ele se recusou a detalhar o plano. Arida foi apontado presidente do Conselho do BTG Pactual no domingo, após o ex-presidente-executivo André Esteves ter tido a prisão temporária convertida em preventiva por suposta obstrução da operação Lava Jato, que investiga um escândalo bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras.

Arida e os co-presidentes do BTG Pactual Roberto Sallouti e Marcelo Kalim estão trabalhando para vender participações do grupo, carteiras de empréstimos e outros ativos para reforçar os níveis de caixa e restaurar a confiança dE investidores.

Esteves deixou a holding controladora do BTG Pactual na segunda-feira, trocando suas ações ordinárias por outras sem direito a voto detidas por outros sete sócios fundadores do grupo. O movimento deixou Esteves como um acionista sem poder de voz na gestão ou Na estratégia do banco, disse Arida. O grupo que tem sete principais sócios --Kalim, Sallouti, Arida, Antonio Carlos "Totó" Porto, James de Oliveira, Renato dos Santos e Guilherme Paes-- assumiu o controle da Holding BTG Pactual, substituindo Esteves.

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