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BTG quer ser maior banco independente dos emergentes

SÃO PAULO (Reuters) - Oito meses após ter comprado a parte do suíço UBS no Pactual, o BTG, do banqueiro André Esteves, já se vê perto de se tornar a maior instituição financeira independente entre os países em desenvolvimento. "Vamos ser o maior do mundo entre emergentes, tanto em gestão de recursos como em banco […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

SÃO PAULO (Reuters) - Oito meses após ter comprado a parte do suíço UBS no Pactual, o BTG, do banqueiro André Esteves, já se vê perto de se tornar a maior instituição financeira independente entre os países em desenvolvimento.

"Vamos ser o maior do mundo entre emergentes, tanto em gestão de recursos como em banco de investimentos", disse nesta quinta-feira a jornalistas Sergio Cutolo, diretor-executivo do BTG Pactual, durante evento do setor financeiro.

Em fase final de formação da equipe, a instituição já tem escritórios em Nova York (onde já tem autorização para atuar como dealer do governo dos EUA), Londres (que tem operações com ativos de emergentes, exceto Brasil) e Hong Kong --locais onde manteve a maior parte da equipe do antigo UBS Pactual.

"Acho que isso está facilitando nosso trabalho de distribuição internacional de produtos, porque os profissionais já são conhecidos dos grandes investidores", afirmou.

Na área de gestão, o banco, que hoje conta um patrimônio de cerca de 2 bilhões de reais, tem cerca de uma centena de carteiras sob administração, que somam um total aproximado de 67 bilhões de reais, calcula Cutolo.

No Brasil, o BTG Pactual participou de 13 das 21 ofertas de ações realizadas em 2009. O banco já tem alguns mandatos para coordenar ofertas no ano que vem, período no qual o executivo espera a intensificação de IPOs (ofertas públicas iniciais de ações, na sigla em inglês), com operações de menor porte.

"Deve aparecer mais coisa na faixa de 300 a 500 milhões de reais", previu, destacando como maiores candidatas a estrear na Bovespa companhias dos setores de agronegócio e de varejo.

O grupo, que já tem um braço de participações, incluindo fatias em empresas como PDG Realty, Equatorial Energia e Light, pretende montar um fundo de private equity, com participação de recursos de terceiros, para investir no setor de infraestrutura.

"Com uma expectativa de crescimento médio de 5 por cento ao ano da economia, vai haver uma demanda muito grande por investimento em infraestrutura", justificou.

(Reportagem de Aluísio Alves)

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