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Brasil Foods quer reforçar Perdigão onde Cade permitir

Segundo presidente da BRF, José Antonio Fay, empresa espera tirar vantagem da conhecida marca onde ela poderá atuar

BRF terá que retirar a marca Perdigão de alguns mercados por prazos de três a cinco anos (AFP / Mauricio Lima)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 12h20.

São Paulo - A Brasil Foods tem como estratégia reforçar a marca Perdigão nos mercados onde ela poderá atuar por acordo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse o presidente da BRF, José Antonio Fay, em teleconferência nesta segunda-feira.

Pelo acordo firmado com o órgão regulador de concorrência (Cade) para a incorporação da Sadia, a BRF terá que retirar a marca Perdigão de alguns mercados por prazos de três a cinco anos, dependendo do segmento.

Mas espera tirar vantagem da conhecida marca nas áreas onde a Perdigão poderá atuar.

Fay disse ainda que o processo de incorporação da Sadia e também o cumprimento do acordo do Cade, que resultou em uma troca de ativos com o Marfrig, significam maiores custos.

"O fato é que se formos olhar friamente durante um período isso 'desotimiza' a companhia, cria um certo desbalanceamento, isso pressiona o resultado", acrescentou Fay.

Segundo diretor financeiro Leopoldo Saboya, esses custos adicionais da fusão são difíceis de serem quantificados, mas tais gastos visam preparar a companhia para o futuro.

"É uma 'dessinergia' não quantificada. Temos custos que trazem importantes impactos nos resultados, são impactos difíceis de calcular, difíceis de prever, pois são mudanças importantes", declarou Saboya.

O ano de 2013 será o ano em que a empresa deixará de sentir reflexos da incorporação da Sadia, segundo o presidente, mas a companhia ainda deve sofrer impactos de tal processo este ano.

"2012 é o ano de mais atenção de execução da fusão", disse Fay.

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São Paulo - A Brasil Foods tem como estratégia reforçar a marca Perdigão nos mercados onde ela poderá atuar por acordo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse o presidente da BRF, José Antonio Fay, em teleconferência nesta segunda-feira.

Pelo acordo firmado com o órgão regulador de concorrência (Cade) para a incorporação da Sadia, a BRF terá que retirar a marca Perdigão de alguns mercados por prazos de três a cinco anos, dependendo do segmento.

Mas espera tirar vantagem da conhecida marca nas áreas onde a Perdigão poderá atuar.

Fay disse ainda que o processo de incorporação da Sadia e também o cumprimento do acordo do Cade, que resultou em uma troca de ativos com o Marfrig, significam maiores custos.

"O fato é que se formos olhar friamente durante um período isso 'desotimiza' a companhia, cria um certo desbalanceamento, isso pressiona o resultado", acrescentou Fay.

Segundo diretor financeiro Leopoldo Saboya, esses custos adicionais da fusão são difíceis de serem quantificados, mas tais gastos visam preparar a companhia para o futuro.

"É uma 'dessinergia' não quantificada. Temos custos que trazem importantes impactos nos resultados, são impactos difíceis de calcular, difíceis de prever, pois são mudanças importantes", declarou Saboya.

O ano de 2013 será o ano em que a empresa deixará de sentir reflexos da incorporação da Sadia, segundo o presidente, mas a companhia ainda deve sofrer impactos de tal processo este ano.

"2012 é o ano de mais atenção de execução da fusão", disse Fay.

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