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Braskem: Petrobras acompanha tratativas da Odebrecht com LyondellBasell

A LyondellBasell iniciou negociações com a Odebrecht, controladora da Braskem, para aquisição da participação da empreiteira na empresa de petroquímicos

Acionistas: a Odebrecht tem 38,3% da Braskem, ou 50,1% do capital com direito a votos, enquanto a Petrobras tem participação total de 36,1%, ou 47% das ações com direito a voto (Ricardo Moraes/Reuters)

Acionistas: a Odebrecht tem 38,3% da Braskem, ou 50,1% do capital com direito a votos, enquanto a Petrobras tem participação total de 36,1%, ou 47% das ações com direito a voto (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de junho de 2018 às 11h20.

Última atualização em 15 de junho de 2018 às 11h25.

São Paulo- A Petrobras foi informada sobre tratativas entre Odebrecht e LyondellBasell envolvendo a venda da fatia da empreiteira na Braskem e que, caso a negociação seja finalizada com êxito, irá avaliar o exercício de direitos previsto no Acordo de Acionistas da Braskem, conforme comunicado divulgado nesta sexta-feira.

Companhia aberta com sede em Roterdã, na Holanda, a LyondellBasell iniciou negociações com a Odebrecht, controladora da Braskem, para uma potencial aquisição da totalidade de participação da empreiteira brasileira na empresa de petroquímicos, onde a Petrobras também é acionista.

A Petrobras disse que foi informada pela Odebrecht de que "as negociações encontram-se em estágio preliminar" e de que foi concedida exclusividade à companhia, além de ter sido selado um acordo de confidencialidade sobre o negócio.

"Adicionalmente, foi informado que a transação ainda está sujeita, dentre outras condições, à conclusão de due diligence, negociações dos contratos definitivos e obtenções das aprovações necessárias, não havendo ainda qualquer obrigação vinculante entre as partes para a efetiva conclusão da negociação", adicionou a petroleira.

A Odebrecht tem 38,3 por cento da Braskem, ou 50,1 por cento do capital com direito a votos, enquanto a Petrobras tem uma participação total de 36,1 por cento, ou 47 por cento das ações com direito a voto, segundo informações do site da companhia.

Acompanhe tudo sobre:BraskemPetrobrasNovonor (ex-Odebrecht)

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