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Brasil terá queda em fusões e aquisições em 6 meses

Índice da Intralinks, empresa de tecnologia para colaborações entre empresas, prevê anúncios de fusões e aquisições para os próximos trimestres

Os anúncios globais de fusões e aquisições do primeiro trimestre de 2015 terão alta de entre 10% e 14% (Flickr/Creative Commons/Flazingo Photos)

Karin Salomão

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 14h36.

São Paulo - O enfraquecimento da economia brasileira também levará à queda do número de fusões e aquisições nos próximos seis meses, tanto no país quanto na América Latina.

O levantamento é da Intralinks, empresa de tecnologia para colaborações entre empresas, que divulgou o índice trimestral de previsões de negócios anunciados, o Deal Flow Predictor (Previsor de Fluxo de Negociações, em tradução livre). O levantamento é feito desde 2008.

Nos últimos quarto trimestres, o número de fusões e aquisições anunciadas no mundo cresceu 18,7%. Deve crescer entre 10% e 14% no primeiro trimestre de 2015, segundo previsões.

No Brasil, no entanto, o cenário não é tão positivo. As fusões e aquisições caíram no último ano terminado em setembro e devem continuar em queda.

Na América Latina, as atividades no terceiro trimestre de 2014 declinaram 9,7% em relação ao ano passado. Para o primeiro trimestre de 2015, cairão mais 11%, puxadas pelo fraco desempenho da economia brasileira, segundo o relatório.

Uma das principais razões para a queda do índice latino-americano é a estagnação da economia brasileira. Um enfraquecimento de demanda e investimento coincidiram com a queda no preço de commodities.

“Em um ano atípico de eleições e Copa do Mundo, que provocou queda acentuada as atividades no país por quase dois meses, os investidores não veem um bom cenário no Brasil”, diz Claudio Yamashita, Diretor Geral da Intralinks no Brasil.

Como foi feita a análise

A análise é feita a partir da abertura de salas virtuais de dados, que são ambientes virtuais nos quais as empresas conseguem compartilhar documentos e informações sobre o negócio. A partir da troca de documentos nos ambientes da Intralinks e outros provedores, o lado vendedor pode ser auditado pelo lado comprador.

O Deal Flow Predictor (Previsor de Fluxo de Negociações, em tradução livre) da Intralinks monitora negócios que estão chegando à fase de duo dilligence – ou seja, quando as empresas fazem uma investigação sobre as futuras parceiras antes do anúncio público da fusão ou aquisição.

A partir do rastreamento de transações em fase inicial, consegue prever o anúncio público de fusões e aquisições para até seis meses. O índice de precisão é de 95%.

Os dados são todos monitorados e checados junto com estatísticas divulgadas por outros fornecedores de datarooms.

Índice Global

Os anúncios globais de fusões e aquisições do primeiro trimestre de 2015 serão significativamente maiores, com alta de entre 10% e 14%, em relação aos reportados no mesmo período do ano anterior.

A alta anual está relacionada à “combinação do aumento da concorrência entre compradores, junto com a busca ativa de empresas à procura de novas oportunidades”, para diz Matt Porzio, vice-presidente de Estratégia de F&A e de Marketing de Produto da Intralinks.

A América do Norte continuará liderando a recuperação de negócios do gênero em 2015. Isso significa que empresas buscam viabilizar esses negócios e crescimento da pressão para gerar crescimento.

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São Paulo - O enfraquecimento da economia brasileira também levará à queda do número de fusões e aquisições nos próximos seis meses, tanto no país quanto na América Latina.

O levantamento é da Intralinks, empresa de tecnologia para colaborações entre empresas, que divulgou o índice trimestral de previsões de negócios anunciados, o Deal Flow Predictor (Previsor de Fluxo de Negociações, em tradução livre). O levantamento é feito desde 2008.

Nos últimos quarto trimestres, o número de fusões e aquisições anunciadas no mundo cresceu 18,7%. Deve crescer entre 10% e 14% no primeiro trimestre de 2015, segundo previsões.

No Brasil, no entanto, o cenário não é tão positivo. As fusões e aquisições caíram no último ano terminado em setembro e devem continuar em queda.

Na América Latina, as atividades no terceiro trimestre de 2014 declinaram 9,7% em relação ao ano passado. Para o primeiro trimestre de 2015, cairão mais 11%, puxadas pelo fraco desempenho da economia brasileira, segundo o relatório.

Uma das principais razões para a queda do índice latino-americano é a estagnação da economia brasileira. Um enfraquecimento de demanda e investimento coincidiram com a queda no preço de commodities.

“Em um ano atípico de eleições e Copa do Mundo, que provocou queda acentuada as atividades no país por quase dois meses, os investidores não veem um bom cenário no Brasil”, diz Claudio Yamashita, Diretor Geral da Intralinks no Brasil.

Como foi feita a análise

A análise é feita a partir da abertura de salas virtuais de dados, que são ambientes virtuais nos quais as empresas conseguem compartilhar documentos e informações sobre o negócio. A partir da troca de documentos nos ambientes da Intralinks e outros provedores, o lado vendedor pode ser auditado pelo lado comprador.

O Deal Flow Predictor (Previsor de Fluxo de Negociações, em tradução livre) da Intralinks monitora negócios que estão chegando à fase de duo dilligence – ou seja, quando as empresas fazem uma investigação sobre as futuras parceiras antes do anúncio público da fusão ou aquisição.

A partir do rastreamento de transações em fase inicial, consegue prever o anúncio público de fusões e aquisições para até seis meses. O índice de precisão é de 95%.

Os dados são todos monitorados e checados junto com estatísticas divulgadas por outros fornecedores de datarooms.

Índice Global

Os anúncios globais de fusões e aquisições do primeiro trimestre de 2015 serão significativamente maiores, com alta de entre 10% e 14%, em relação aos reportados no mesmo período do ano anterior.

A alta anual está relacionada à “combinação do aumento da concorrência entre compradores, junto com a busca ativa de empresas à procura de novas oportunidades”, para diz Matt Porzio, vice-presidente de Estratégia de F&A e de Marketing de Produto da Intralinks.

A América do Norte continuará liderando a recuperação de negócios do gênero em 2015. Isso significa que empresas buscam viabilizar esses negócios e crescimento da pressão para gerar crescimento.

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