Brasil Foods será aprovada pelo Cade, diz deputado
Presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Câmara defende, porém, que algumas marcas sejam vendidas
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2011 às 18h35.
Brasília – Na véspera da retomada do julgamento da fusão dos frigoríficos Perdigão e Sadia no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o presidente da Comissão de Direitos do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados, Roberto Santiago (PV-SP), disse hoje (12) que “não há a menor dúvida” de que a operação será aprovada pelo órgão de defesa da concorrência. Santiago participou de audiência pública para esclarecer os termos da incorporação da Sadia pela Perdigão, em 2009.
“Não tenho a menor dúvida de que o Cade tem que aprovar essa fusão. Claro que tem negociar se vende uma marca ou não vende. Claro que a BrFoods [Brasil Foods, holding resultante da fusão dos dois frigoríficos] vai fazer pressão em cima do Cade. Não estou me colocando a favor da BrFoods, estou tentando buscar uma posição concreta e efetiva para o Parlamento brasileiro”, disse Santiago.
O Cade deve dar a palavra final sobre o assunto amanhã (13). O julgamento do ato de concentração começou no início de junho, mas foi suspenso por um pedido de vista após um voto duro do relator, Carlos Ragazzo, contra a fusão. Ele afirmou que a operação traria enormes danos para o consumidor e que a compra dos ativos da Sadia não era a única saída para a crise financeira da empresa.
Para Santiago, seria pior se a compra não fosse feita e a Sadia continuasse quebrada, pois isso afetaria os produtores. “Vamos ter que mexer dentro do Parlamento para fazer com que empresas não tenham poderio absoluto e para que não possamos ver agricultores sempre no prejuízo”.
Brasília – Na véspera da retomada do julgamento da fusão dos frigoríficos Perdigão e Sadia no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o presidente da Comissão de Direitos do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados, Roberto Santiago (PV-SP), disse hoje (12) que “não há a menor dúvida” de que a operação será aprovada pelo órgão de defesa da concorrência. Santiago participou de audiência pública para esclarecer os termos da incorporação da Sadia pela Perdigão, em 2009.
“Não tenho a menor dúvida de que o Cade tem que aprovar essa fusão. Claro que tem negociar se vende uma marca ou não vende. Claro que a BrFoods [Brasil Foods, holding resultante da fusão dos dois frigoríficos] vai fazer pressão em cima do Cade. Não estou me colocando a favor da BrFoods, estou tentando buscar uma posição concreta e efetiva para o Parlamento brasileiro”, disse Santiago.
O Cade deve dar a palavra final sobre o assunto amanhã (13). O julgamento do ato de concentração começou no início de junho, mas foi suspenso por um pedido de vista após um voto duro do relator, Carlos Ragazzo, contra a fusão. Ele afirmou que a operação traria enormes danos para o consumidor e que a compra dos ativos da Sadia não era a única saída para a crise financeira da empresa.
Para Santiago, seria pior se a compra não fosse feita e a Sadia continuasse quebrada, pois isso afetaria os produtores. “Vamos ter que mexer dentro do Parlamento para fazer com que empresas não tenham poderio absoluto e para que não possamos ver agricultores sempre no prejuízo”.