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H&M vê o Brasil como mercado a ser explorado (mas não agora)

Segunda maior varejista de moda do mundo, se desembarcar no Brasil, vai concorrer com a Zara no segmento fast fashion

H&M: rede quer ainda crescer nos mercados maduros antes de desembarcar no Brasil (Divulgação)

H&M: rede quer ainda crescer nos mercados maduros antes de desembarcar no Brasil (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 12h20.

São Paulo - A segunda maior varejista de roupas do mundo, a sueca Hennes & Mauritz (H&M), não descarta o Brasil como um mercado a ser explorado no futuro. De acordo com Karl-Johan Persson, presidente da rede, a companhia ainda tem muito a crescer nos mercados maduros, mas está de olho também em outras regiões.

"Vamos continuar a crescer nos mercados mais desenvolvidos, pois há grande potencial de expansão nesses locais. Mas há definitivamente oportunidades em outros mercados, como Ásia, Brasil, Argentina, Austrália e África do Sul", disse o executivo, em teleconferência com a imprensa.

Em 2012, a companhia planeja abrir operações na Indonésia e Tailândia.

Não é a primeira vez que o Brasil entra no radar da varejista. Em 2008, a H&M manifestou interesse no mercado brasileiro, mas os planos não foram para frente. Se desembarcar mesmo por aqui, a rede vai concorrer diretamente com a espanhola Zara, que também atua no segmento fast fashion (que leva as propostas das passarelas para as prateleiras em menos de um mês).

Resultados

A H&M divulgou seu resultado financeiro referente ao terceiro trimestre do ano, nesta semana,e, mesmo com lucro 15% menor no período, a rede elevou para 265 o número de lojas inauguradas em 2011. Inicialmente, o plano de expansão contemplava 250 novas unidades. 

Os ganhos da rede no terceiro trimestre do ano somaram 527 milhões de dólares. Já as vendas totais da companhia totalizaram 3,9 bilhões de dólares.

Neste ano, de acordo com a companhia, a China, Reino Unido, EUA e Alemanha serão os mercados de maior peso para a rede.

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