Brasil deve liderar área de mais rápido crescimento do Uber
A Uber triplicou o número de solicitações de viagens de carros por meio de seu aplicativo nos quatro primeiros meses do ano na América Latina
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2016 às 21h12.
A Uber Technologies triplicou o número de solicitações de viagens de carros por meio de seu aplicativo nos quatro primeiros meses do ano na América Latina, que se tornou a região de mais rápido crescimento para a empresa.
A convergência de uso generalizado de smartphones e transporte público insuficiente tem gerado uma demanda crescente, do México à Argentina, e os lucros do primeiro país estão ajudando a financiar a expansão da empresa, disse o gerente-geral regional da Uber para a América Latina, Rodrigo Arévalo.
O Brasil deverá passar à frente do México e se tornar o maior usuário do aplicativo Uber na América Latina neste ano, porque os motoristas brasileiros estão buscando complementar suas rendas em meio à pior recessão do país em um século, disse ele.
A Uber planeja lançar seu novo serviço de compartilhamento de carros UberPool no Rio de Janeiro antes dos Jogos Olímpicos, em agosto, e enxerga um enorme potencial de maior crescimento na região, que tem cerca de 600 milhões de habitantes.
“Ainda estamos apenas na ponta do iceberg”, disse Arévalo, em entrevista, em Cartagena, Colômbia, na semana passada. “Ainda há muito que fazer em termos de acesso para que estejamos à disposição de toda a população e nos tornemos parte da solução aos congestionamentos de trânsito”.
Quatro das 10 cidades mais congestionadas do mundo em 2015 estavam na América Latina, segundo um índice global compilado pela provedora de navegação de satélite TomTom, com sede em Amsterdã. A Cidade do México lidera a lista, que inclui as cidades brasileiras do Rio de Janeiro, de Salvador e de Recife.
A Uber escolheu a Cidade do México para sua primeira incursão na América Latina, em 1o de julho de 2013. Hoje a empresa está nas ruas de 45 cidades de 10 países da região, somando mais de 2 milhões de usuários por semana.
Assim como em Bogotá e em outras cidades da região, a chegada da Uber a Buenos Aires, há sete semanas, foi recebida com protestos de taxistas e bloqueios de vias. Ao mesmo tempo, a adesão de usuários e motoristas na capital argentina tem sido mais rápida do que em qualquer outra parte da América Latina, disse Arévalo.
Pagando pela China
A Uber, que tem sede em São Francisco, EUA, prometeu investir US$ 1 bilhão na China, onde enfrenta a forte concorrência da rival doméstica Didi Chuxing.
A Uber disse que é capaz de respaldar seu impulso no país porque tem um lucro anual de US$ 1 bilhão em seus 30 maiores mercados internacionais.
A América Latina faz parte da solução, disse Arévalo.
“Hoje estamos perto de igualar lucros e despesas na região”, disse ele.
“Se a América Latina puder gerar lucros e sustentar seu crescimento acelerado de forma rentável, esses lucros serão investidos em nossos negócios mais agressivos nos lugares em que estamos apostando pesado, como a China”.
A Uber Technologies triplicou o número de solicitações de viagens de carros por meio de seu aplicativo nos quatro primeiros meses do ano na América Latina, que se tornou a região de mais rápido crescimento para a empresa.
A convergência de uso generalizado de smartphones e transporte público insuficiente tem gerado uma demanda crescente, do México à Argentina, e os lucros do primeiro país estão ajudando a financiar a expansão da empresa, disse o gerente-geral regional da Uber para a América Latina, Rodrigo Arévalo.
O Brasil deverá passar à frente do México e se tornar o maior usuário do aplicativo Uber na América Latina neste ano, porque os motoristas brasileiros estão buscando complementar suas rendas em meio à pior recessão do país em um século, disse ele.
A Uber planeja lançar seu novo serviço de compartilhamento de carros UberPool no Rio de Janeiro antes dos Jogos Olímpicos, em agosto, e enxerga um enorme potencial de maior crescimento na região, que tem cerca de 600 milhões de habitantes.
“Ainda estamos apenas na ponta do iceberg”, disse Arévalo, em entrevista, em Cartagena, Colômbia, na semana passada. “Ainda há muito que fazer em termos de acesso para que estejamos à disposição de toda a população e nos tornemos parte da solução aos congestionamentos de trânsito”.
Quatro das 10 cidades mais congestionadas do mundo em 2015 estavam na América Latina, segundo um índice global compilado pela provedora de navegação de satélite TomTom, com sede em Amsterdã. A Cidade do México lidera a lista, que inclui as cidades brasileiras do Rio de Janeiro, de Salvador e de Recife.
A Uber escolheu a Cidade do México para sua primeira incursão na América Latina, em 1o de julho de 2013. Hoje a empresa está nas ruas de 45 cidades de 10 países da região, somando mais de 2 milhões de usuários por semana.
Assim como em Bogotá e em outras cidades da região, a chegada da Uber a Buenos Aires, há sete semanas, foi recebida com protestos de taxistas e bloqueios de vias. Ao mesmo tempo, a adesão de usuários e motoristas na capital argentina tem sido mais rápida do que em qualquer outra parte da América Latina, disse Arévalo.
Pagando pela China
A Uber, que tem sede em São Francisco, EUA, prometeu investir US$ 1 bilhão na China, onde enfrenta a forte concorrência da rival doméstica Didi Chuxing.
A Uber disse que é capaz de respaldar seu impulso no país porque tem um lucro anual de US$ 1 bilhão em seus 30 maiores mercados internacionais.
A América Latina faz parte da solução, disse Arévalo.
“Hoje estamos perto de igualar lucros e despesas na região”, disse ele.
“Se a América Latina puder gerar lucros e sustentar seu crescimento acelerado de forma rentável, esses lucros serão investidos em nossos negócios mais agressivos nos lugares em que estamos apostando pesado, como a China”.