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Apresentado por JBS

Brasil amplia capacidade instalada de geração de energia solar

Empresas, como a Swift, implementam painéis fotovoltaicos e priorizam o uso de energia renovável em lojas e vans

A Swift, da JBS, adotou a energia solar em 100% de sua rede de lojas no Brasil  (JBS/Divulgação)

A Swift, da JBS, adotou a energia solar em 100% de sua rede de lojas no Brasil (JBS/Divulgação)

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Publicado em 16 de fevereiro de 2022 às 09h00.

O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 12 gigawatts (GW) de capacidade instalada de fonte solar fotovoltaica, em grandes usinas e em sistemas de geração de pequeno e médio portes instalados em telhados, fachadas e terrenos, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

O país, recentemente, ultrapassou a marca de 700 mil unidades consumidoras com geração própria de energia de fonte solar. Mas ainda que o uso venha crescendo, essa é a realidade de apenas 0,8% dos mais de 87,5 milhões de consumidores de eletricidade do país.

E tem mais: a maior parte daqueles que já adotam a energia solar é o consumidor residencial (75,5% do total). A boa notícia é que algumas empresas saíram na frente e vêm se destacando.

É o caso da Swift, empresa do grupo JBS e referência em alimentos congelados, que adotou a energia solar em 100% de sua rede de lojas no Brasil. O projeto é uma parceria com a Âmbar Energia, empresa do grupo J&F, que atua desde a geração até a comercialização de energia.

“Desenhamos um plano arrojado de implementação, por estarmos comprometidos com o planeta e entendermos que essa é uma opção muito mais sustentável”, afirma Raphael Jacob, CFO e responsável pelos programas de sustentabilidade da Swift. “A energia solar pode ser usada de forma abundante no nosso país sem afetar o meio ambiente. Trata-se de uma fonte limpa e renovável que conta com equipamentos de longa durabilidade e que requerem pouca manutenção”, destaca.

Os painéis fotovoltaicos, responsáveis pela captação do sol e geração da energia limpa, já estão funcionando nas lojas da Swift e serão instalados em todas as unidades da rede que serão inauguradas até 2025. O programa envolveu, até aqui, investimento de R$ 150 milhões pela Âmbar Energia, responsável por operar o sistema.

Marcelo Zanatta, presidente da Âmbar Energia, diz que a parceria com a Swift marca uma nova fase na história da companhia. “Esse projeto representa um dos focos de atuação da companhia, com investimentos em energia renovável e a oferta de soluções customizadas de energia mais barata, mais sustentável e mais segura para clientes de todos os portes”, afirma.

Placas fotovoltaicas para captação de energia solar são instaladas nos telhados das lojas Swiff (JBS/Getty Images)

Além de adotar energia limpa em todas as lojas da rede, a Swift concluiu a transição para que 100% de suas vans de comércio em condomínios tenham seus sistemas operacionais e iluminação abastecidos por eletricidade gerada por energia solar.

Os 40 veículos, conhecidos como lojas móveis e que atuam no estado de São Paulo, receberam a instalação de placas fotovoltaicas para captação de energia solar. A expectativa é eliminar uma emissão correspondente a 79 toneladas de CO2 por ano.

Além dos telhados das lojas e das vans da Swift, o programa de energia solar inclui a construção de micro e miniusinas fotovoltaicas em diversas instalações da JBS. A matriz global da companhia, em São Paulo, é um dos espaços que ganharão placas fotovoltaicas.

Jacob ressalta que esse projeto de levar energia solar à Swift e a outras instalações da JBS está em linha com a estratégia de sustentabilidade da companhia, que assumiu, em março de 2021, o compromisso de se tornar Net Zero até 2040, zerando o balanço de suas emissões de gases causadores do efeito estufa.

“A energia solar terá um papel cada vez mais estratégico para atingir as metas de desenvolvimento econômico e ambiental do país, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte renovável de energia que mais gera empregos no mundo”, aponta o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia.

De acordo com a entidade, a fonte solar trouxe ao Brasil mais de R$ 60,6 bilhões em novos investimentos, R$ 15,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 360 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 13,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

 

(Arte/Exame)

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