Negócios

Bovespa prevê lançar contrato futuro de inflação em junho

Eduardo Guardia disse que está programado para o próximo mês o lançamento no mercado de contratos de futuros de títulos atrelados a índice de inflação


	Bovespa: "será, na verdade, um relançamento, porque já tivemos no passado esse produto", destacou o diretor da empresa
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: "será, na verdade, um relançamento, porque já tivemos no passado esse produto", destacou o diretor da empresa (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 14h21.

São Paulo - O diretor executivo da BM&FBovespa, Eduardo Guardia, disse que está programado para o próximo mês o lançamento no mercado de contratos de futuros de títulos atrelados a índice de inflação.

"Existe uma demanda e temos conversado com o mercado e tem muito interesse. Será, na verdade, um relançamento, porque já tivemos no passado esse produto", destacou.

Guardia disse que a companhia acaba de enviar ofício para selecionar formadores de mercado, o que também faz parte da estratégia da companhia de trazer liquidez para os produtos lançados.

"Isso é muito importante. Não queremos só lançar produtos, mas também trabalhar para ter uma maior liquidez nos produtos existentes e os formadores de mercado são parte importante dessa estratégia", disse, destacando que outra frente da companhia tem sido fomentar o mercado de aluguel de ações.

Em relação aos produtos de balcão, o executivo disse que mais para o fim deste ano ou início do ano que vem, novos produtos devem ser lançados e citou, por exemplo, o swap com fluxo de caixa.

Guardia lembrou que recentemente a companhia lançou, entre os produtos de balcão, as Letras Financeiras e o CDB escalonado. "Estamos migrando a nossa plataforma de derivativos de balcão para uma mais moderna", destacou.

Além desses produtos, o executivo da BM&FBovespa destacou que a companhia tem ainda foco no lançamento de novos BDRs não-patrocinados.

"Esse é outro importante produto, que temos visto uma demanda grande. O interesse hoje não é mais apenas por empresas americanas, mas também por empresas europeias e latino-americanas. Temos um pipeline importante de lançamentos", disse.

Guardia destacou que já está em curso o lançamento de BDRs de companhias europeias, mas que até o fim do ano deverá haver o lançamento de BDRs de companhias latino-americanas.

O executivo destacou, ainda, que autorizará, a partir de junho, a negociação dos contratos de opção de compra e opção de venda sobre Futuro de S&P 500.

Em relação aos novos produtos que virão na esteira do lançamento de novos índices, provenientes da parceria com a S&P DJI, o diretor de Produtos disse que ainda não é possível estabelecer um cronograma para o lançamento dos produtos atrelados a esses índices.

"Primeiro lançamos os índices, temos o licenciamentos e o lançamento de produtos depende de ter outros players de mercado interessado, por exemplo, em ser um gestor de ETF", destacou.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasInflaçãoMercado financeiroservicos-financeirosTítulos públicos

Mais de Negócios

"Tinder do aço": conheça a startup que deve faturar R$ 7 milhões com digitalização do setor

Sears: o que aconteceu com a gigante rede de lojas americana famosa no Brasil nos anos 1980

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões