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BoostLAB ganha mais um prêmio internacional de inovação financeira

Hub de negócios do BTG Pactual para empresas tech já ajudou mais de 60 companhias com mentorias, networking e produtos financeiros exclusivos

Sede do BTG Pactual, em São Paulo: boostLAB conta com mentorias de sócios do banco (boostLab/Divulgação)
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Publicado em 11 de agosto de 2021 às 09h00.

Última atualização em 11 de agosto de 2021 às 10h10.

Pelo terceiro ano consecutivo, o boostLAB, hub de negócios para empresas de tecnologia do BTG Pactual, foi apontado como um dos melhores centros de inovação financeira do mundo ao conquistar a edição 2021 do prêmio “ World’s Best Financial Innovation Lab ”, da revista americana Global Finance.

O boostLAB é o único representante brasileiro presente em todas as listas ao longo dos três anos de existência do ranking internacional, com jurados de diversos países.

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“Nós creditamos essa vitória ao trabalho de diversos sócios, mentores e executivos que dedicam tempo e capital para identificar oportunidades de negócios entre as startups e as empresas do nosso grupo”, diz Frederico Pompeu, sócio do BTG Pactual e head do boostLAB.

O banco do ecossistema Tech

Com foco nas chamadas scale-ups – empresas que um dia já foram startups e que alcançaram um patamar de potencial exponencial de crescimento –, o boostLAB possui diversas verticais para aproximar essas “startups avançadas” e o mercado financeiro.

“Queremos ser o banco do ecossistema Tech na América Latina. Por isso, auxiliamos os empreendedores no crescimento de seus negócios, dando-lhes um verdadeiro boost (impulso) para que eles alcancem voos cada vez mais altos”, diz o head do boostLAB.

Duas verticais de destaque na atuação do boostLAB são o programa de potencialização e a oferta de produtos financeiros direcionados às scale-ups.

Mentoria com os melhores

Mais do que um programa de aceleração, a vertical de potencialização do boostLAB oferece às empresas selecionadas a participação em mentorias com mais de 50 sócios do BTG Pactual, executivos seniores do mercado e com a rede de mentores da ACE Startups.

Frederico Pompeu, sócio do BTG Pactual e head do boostLAB: trabalho para identificar oportunidades de negócios entre startups (boostLab)

O processo de seleção, chamado de “Batch”, é complexo e envolve mais de 30 áreas do BTG. Ao final, são escolhidas entre cinco e dez startups. Nas oito edições do programa, o boostLAB recebeu mais de 2.000 inscrições e já potencializou um total de 61 companhias – a oitava edição, aliás, acontece de agosto a dezembro deste ano e tem foco em empresas que aceleram o lançamento de novos produtos e serviços dos bancos digitais.

“Quem não quer entender a visão de mercado do Roberto Sallouti, CEO do BTG, trocar experiências sobre marketplace com o Steleo Tolda, CEO do Mercado Livre, ou falar sobre investimentos com o Florian Bartunek, um dos maiores investidores do Brasil, fundador da Constellation Asset?”, instiga Frederico Pompeu.

Além desses encontros com executivos, as empresas podem vir a fazer negócios com o próprio banco – segundo Pompeu, isso já aconteceu com 70% das startups potencializadas, entre as quais a Celcoin, da qual o BTG utiliza as APIs para pagamentos de contas; e a iClubs, startup que o banco contratou para o sistema de fidelização de clientes do BTG+.

Os empreendedores participantes do programa têm também acesso a mais de 200.000 reais em créditos e descontos em fornecedores como Amazon, Oracle e Omie, entre outros.

Crédito e produtos financeiros para as techs

Por meio de um fundo de 200 milhões de reais em seu Corporate Venture Capital, o boostLAB também investe no capital das startups.

E, como banco, oferece a elas todos os produtos financeiros, mesmo que a solução delas não possua sinergia com a estratégia de negócios do programa.

Nos produtos financeiros, há diversas linhas de crédito. Uma delas é o Venture Debt. Diferentemente dos fundraisings tradicionais, nos quais os empreendedores vendem ações da companhia para levantar recursos, o Venture Debt do boostLAB permite que o empreendedor atrase seu fundraising (venda de ações da empresa), preservando sua participação societária durante o processo de crescimento da empresa.

Destinado a startups com receita mensal recorrente (MRR) acima de 1,5 milhão de reais, o boostLAB também oferece uma linha de crédito 100% online e padronizada, destinada a companhias de tecnologia, com financiamentos entre 200.000 e 4 milhões de reais e prazo de pagamento de 18 meses, com carência de seis meses.

Um terceiro produto é o Fintech Funding, por meio do qual o boostLAB oferece linhas para carteiras de crédito originadas por fintechs, de forma que elas consolidem seus modelos de negócios (tíquetes a partir de 15 milhões de reais).

Investimento de capital

O boostLAB faz ainda a ponte para outras áreas do BTG que podem ajudar com câmbio, banking as a service e IPOs, entre outros serviços.

Um exemplo foi a operação de venture debt realizada com a Brasil ao Cubo, uma startup da área de construção, para a qual o boostLAB financiou o crescimento durante a pandemia e que depois recebeu investimento da Gerdau.

“Apesar de essa construtech não possuir conexão direta com o setor bancário, tivemos muito orgulho de participar dessa história de sucesso, porque um dos usos do nosso capital foi para a construção de novos leitos hospitalares para atender pacientes de covid-19”, diz o head do boostLAB.

Ele acrescenta: “Nesses três anos, o boostLAB se tornou referência para os empreendedores em termos de negócios, produtos financeiros e possibilidade de investimentos”. E esse é apenas o início.

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