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Boeing reativa lobby para venda de caças ao Brasil

Presidente da empresa virá o Brasil para tentar convencer o governo; decisão só deve acontecer em 2012

Avião de combate F/A-18F Super Hornet, da Boeing (James R. Evans / US Navy)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 15h08.

São Paulo - O presidente da Boeing internacional, James McNerney Jr., vem ao Brasil na próxima semana em mais uma visita para tentar avançar nas negociações para a venda dos caças F-18 Super Hornet. Apesar de o governo brasileiro ter suspendido qualquer decisão sobre a compra dos caças até o início de 2012, a avaliação dos americanos é que este segundo semestre é o momento de convencimento.

A data da visita de James McNerney Jr. ainda não foi divulgada pela embaixada americana. O CEO da Boeing viaja especificamente para Brasília, mas sua agenda ainda não está fechada.

A compra dos caças foi suspensa pela presidente Dilma Rousseff logo ao assumir o governo, em janeiro deste ano, por conta do ajuste fiscal. No mesmo momento, a presidente deixou claro que nenhuma das ofertas está fora do páreo e os equipamentos americanos e os suecos Saab Gripen seriam considerados - apesar da preferência pelos caças franceses Rafale demonstrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O recuo do governo brasileiro acendeu o alerta na França, que, depois de meses de conversa entre Lula e o presidente Nicolas Sarkozy, já dava como certo o negócio de R$ 12 bilhões. Ao mesmo tempo, elevou o interesse dos americanos, que viram no recuo brasileiro a chance de retomar as negociações. O assunto foi tratado na visita do presidente Barack Obama, em março. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A data da visita de James McNerney Jr. ainda não foi divulgada pela embaixada americana. O CEO da Boeing viaja especificamente para Brasília, mas sua agenda ainda não está fechada.

A compra dos caças foi suspensa pela presidente Dilma Rousseff logo ao assumir o governo, em janeiro deste ano, por conta do ajuste fiscal. No mesmo momento, a presidente deixou claro que nenhuma das ofertas está fora do páreo e os equipamentos americanos e os suecos Saab Gripen seriam considerados - apesar da preferência pelos caças franceses Rafale demonstrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O recuo do governo brasileiro acendeu o alerta na França, que, depois de meses de conversa entre Lula e o presidente Nicolas Sarkozy, já dava como certo o negócio de R$ 12 bilhões. Ao mesmo tempo, elevou o interesse dos americanos, que viram no recuo brasileiro a chance de retomar as negociações. O assunto foi tratado na visita do presidente Barack Obama, em março. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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