Boeing fecha salão aeronáutico com grande encomenda
Além dos 100 jatos 737 Max, a United encomendou 50 unidades do 737-900ER da Boeing. No total, o pedido chega a 14,7 bilhões de dólares, considerando preços de tabela
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2012 às 15h44.
Farnborough - A Boeing encerrou um pouco movimentado salão aeronáutico de Farnborough com um pedido firme de 9 bilhões de dólares da United Airlines por 100 aviões 737 Max, com a forte demanda pelo renovado jato ajudando a fabricante norte-americana a retomar market share de sua rival europeia Airbus.
Além dos 100 jatos 737 Max, a United encomendou 50 unidades do 737-900ER da Boeing. No total, o pedido chega a 14,7 bilhões de dólares, considerando preços de tabela.
A feira aérea --que compartilha com a Paris Air Show o status de evento mais importante da indústria aeroespacial no mundo--foi uma oportunidade para a Boeing divulgar pedidos de seu 737 Max, que promete economia de combustível em relação ao 737 atual e é uma resposta ao A320neo da Airbus, que roubou a cena no evento em Le Bourget, na França, no ano passado.
Ainda com carteiras de pedidos ("backlog") vultosas e com economias fracas em todo o globo, o foco do salão de Farnborough deste ano foi sobre como Boeing e Airbus cumprirão as entregas prometidas de aeronaves para os próximos anos.
Incluindo o acordo com a United Airlines, a Boeing encaminhou cerca de 30 bilhões de dólares em pedidos e compromissos de compra durante a feira, enquanto a Airbus garantiu cerca de 17 bilhões de dólares em novos negócios.
O anúncio da Boeing com a United envolvendo o modelo 737 Max, primeiramente reportado pela Reuters em maio, foi feito no fim da tarde de quinta-feira, pelo horário de Londres.
Na quarta-feira, a Boeing tinha revelado uma encomenda da Avolon, ampliando para cerca de 200 unidades o número de pedidos firmes ou preliminares para o 737 Max destinados a empresas de leasing durante a feira.
O salão aeronáutico foi relativamente fraco em termos de novos negócios, com a maioria dos anúncios referentes a compromissos de compra de jatos no futuro. As encomendas por companhias aéreas têm desacelerado, com empresas de leasing de aeronaves, como CIT e Air Leasing Corp, assinando alguns dos maiores acordos.
Para o analista aeroespacial Nick Cunningham, da britânica Agency Partners, o foco de investidores será na habilidade das maiores fabricantes de aviões de entregar as vendas fechadas nos últimos anos, puxadas por mercados emergentes.
Embora a maior parte da publicidade seja sobre os remodelados A320neo e 737 Max, Boeing e Airbus precisam vender os aviões atuais de seus portfólios para garantir uma transição suave na linha de produção.
A Airbus confirmou sua meta de vender 300 aviões do clássico A320 este ano e o responsável pelas vendas da fabricante, John Leahy, disse que a empresa está a caminho de conseguir isso.
O salão aeronáutico também levantou preocupações de atrasos adicionais no programa A350 da Airbus, depois que a companhia admitiu estar encontrando problemas na produção, especialmente nas asas.
"Ainda que a EADS (controladora da Airbus) não esteja mudando suas estimativas para o A350 neste momento, acreditamos que investidores estão sensíveis a qualquer desenvolvimento negativo do programa, tendo visto problemas similares com o Boeing 787 e com o A380", disse o analista Robert Stallard, da RBC.
Farnborough - A Boeing encerrou um pouco movimentado salão aeronáutico de Farnborough com um pedido firme de 9 bilhões de dólares da United Airlines por 100 aviões 737 Max, com a forte demanda pelo renovado jato ajudando a fabricante norte-americana a retomar market share de sua rival europeia Airbus.
Além dos 100 jatos 737 Max, a United encomendou 50 unidades do 737-900ER da Boeing. No total, o pedido chega a 14,7 bilhões de dólares, considerando preços de tabela.
A feira aérea --que compartilha com a Paris Air Show o status de evento mais importante da indústria aeroespacial no mundo--foi uma oportunidade para a Boeing divulgar pedidos de seu 737 Max, que promete economia de combustível em relação ao 737 atual e é uma resposta ao A320neo da Airbus, que roubou a cena no evento em Le Bourget, na França, no ano passado.
Ainda com carteiras de pedidos ("backlog") vultosas e com economias fracas em todo o globo, o foco do salão de Farnborough deste ano foi sobre como Boeing e Airbus cumprirão as entregas prometidas de aeronaves para os próximos anos.
Incluindo o acordo com a United Airlines, a Boeing encaminhou cerca de 30 bilhões de dólares em pedidos e compromissos de compra durante a feira, enquanto a Airbus garantiu cerca de 17 bilhões de dólares em novos negócios.
O anúncio da Boeing com a United envolvendo o modelo 737 Max, primeiramente reportado pela Reuters em maio, foi feito no fim da tarde de quinta-feira, pelo horário de Londres.
Na quarta-feira, a Boeing tinha revelado uma encomenda da Avolon, ampliando para cerca de 200 unidades o número de pedidos firmes ou preliminares para o 737 Max destinados a empresas de leasing durante a feira.
O salão aeronáutico foi relativamente fraco em termos de novos negócios, com a maioria dos anúncios referentes a compromissos de compra de jatos no futuro. As encomendas por companhias aéreas têm desacelerado, com empresas de leasing de aeronaves, como CIT e Air Leasing Corp, assinando alguns dos maiores acordos.
Para o analista aeroespacial Nick Cunningham, da britânica Agency Partners, o foco de investidores será na habilidade das maiores fabricantes de aviões de entregar as vendas fechadas nos últimos anos, puxadas por mercados emergentes.
Embora a maior parte da publicidade seja sobre os remodelados A320neo e 737 Max, Boeing e Airbus precisam vender os aviões atuais de seus portfólios para garantir uma transição suave na linha de produção.
A Airbus confirmou sua meta de vender 300 aviões do clássico A320 este ano e o responsável pelas vendas da fabricante, John Leahy, disse que a empresa está a caminho de conseguir isso.
O salão aeronáutico também levantou preocupações de atrasos adicionais no programa A350 da Airbus, depois que a companhia admitiu estar encontrando problemas na produção, especialmente nas asas.
"Ainda que a EADS (controladora da Airbus) não esteja mudando suas estimativas para o A350 neste momento, acreditamos que investidores estão sensíveis a qualquer desenvolvimento negativo do programa, tendo visto problemas similares com o Boeing 787 e com o A380", disse o analista Robert Stallard, da RBC.