Negócios

Boeing decide até fim do ano sobre produção do C-17

Segundo diretor financeiro da empresa, potenciais vendas permitiriam que Boeing continuasse a produzir dez unidades do C-17 por ano na sua fábrica na Califórnia


	C-17: Boeing disse que "se encomendas adicionais não se materializarem, é razoavelmente possível que nós decidamos em 2013 encerrar a produção do C-17 em uma data futura"
 (Divulgação)

C-17: Boeing disse que "se encomendas adicionais não se materializarem, é razoavelmente possível que nós decidamos em 2013 encerrar a produção do C-17 em uma data futura" (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 15h51.

Nova York - O diretor financeiro da Boeing, Greg Smith, disse nesta quarta-feira, 14, que a companhia deve decidir até o fim do ano sobre a continuação ou não da produção das aeronaves de transporte militar C-17, já que continua enfrentando dificuldades para encontrar compradores para o modelo.

"Nós teremos de tomar uma decisão em algum momento este ano. A Boeing está engajada com diversas partes interessadas sobre possíveis encomendas", afirmou Smith.

Segundo o executivo, essas potenciais vendas permitiriam que a Boeing continuasse a produzir dez unidades do C-17 por ano na sua fábrica na Califórnia. "Agora é uma questão de quanto dessas encomendas nós conseguimos concretizar", explicou.

A companhia entregou seis unidades do modelo no primeiro semestre deste ano e no fim de junho revelou que tinha mais uma unidade para entregar para a Força Aérea dos EUA e mais oito para clientes internacionais.

"Há muito interesse, é apenas uma questão de diferenças temporais entre as necessidades dos clientes e as nossas", afirmou Smith.

No relatório enviado às autoridades reguladoras em junho, a Boeing disse que "se encomendas adicionais não se materializarem, é razoavelmente possível que nós decidamos em 2013 encerrar a produção do C-17 em uma data futura".

A companhia está avaliando os impactos financeiros dessa decisão.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisAviõesBoeingEmpresasEmpresas americanasTransportesVeículos

Mais de Negócios

Quem é o primeiro brasileiro a virar bilionário com inteligência artificial?

Varig quitará dívida de R$ 575 milhões com funcionários após acordo com a AGU

Mesbla: o que aconteceu com uma das maiores lojas do Brasil dos anos 1980

Essa ferramenta vai ajudar o seu negócio a ser mais sustentável