Venda de 80% da divisão de aviação comercial da empresa foi fechada no começo de julho de 2018 e autorizada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (Paulo Whitaker/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de maio de 2019 às 17h21.
Última atualização em 23 de maio de 2019 às 17h45.
São Paulo — A Embraer comunicou seus funcionários na tarde desta quinta-feira, 23, que a empresa resultante de sua fusão com a Boeing se chamará Boeing Brasil - Commercial. A venda de 80% da divisão de aviação comercial da fabricante brasileira de aviões para a americana foi fechada no começo de julho do ano passado e autorizada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
O governo detinha uma ação especial na companhia, resquício da época em que ela era estatal, que lhe dava poder de veto para decisões como venda.
Os segmentos de defesa e aviação executiva da empresa brasileira foram excluídos do acordo de US$ 5,26 bilhões e continuam se chamando Embraer.
Uma joint venture entre as companhias, porém, foi criada para a comercialização do cargueiro militar KC-390, a maior aeronave já desenvolvida no Brasil.