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BNDES voltará a estudar alternativas para fundo garantidor

Presidente do banco diz que há oferta de recursos internacionais para avaliar criação de fundo de garantia para operações de crédito

Joaquim Levy: bancos privados poderão ser mais ativos na concessão de crédito corporativo (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Joaquim Levy: bancos privados poderão ser mais ativos na concessão de crédito corporativo (Fernando Frazão/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de janeiro de 2019 às 15h18.

Última atualização em 8 de janeiro de 2019 às 15h36.

O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, disse nesta terça-feira, 8, que o governo voltará a avaliar as alternativas para a criação de um fundo de garantia para operações de crédito. Segundo ele, há oferta de recursos internacionais para esse fim. Além disso, com o fundo, os bancos privados poderão ser mais ativos na concessão de crédito corporativo.

O assunto havia voltado à pauta dos ministérios da Fazenda e do Planejamento no fim do governo passado, após ser discutido pelo Grupo de Trabalho do Mercado de Capitais. Para Levy, a modelagem de novos instrumentos de garantia é importante, mas complexa.

Questionado se ativos do próprio BNDES poderiam ser usados para constituir o fundo, o novo presidente do banco, que já foi ministro da Fazenda e atuou em organismos internacionais, disse que as alternativas serão estudadas, mas que é preciso avaliar a qualidade da carteira.

"Vamos ver como evolui (a discussão). Se é um ativo de risco, não podemos usar para tomar mais risco", completou.

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