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BNDES aprova financiamento para o setor farmacêutico

Valor total emprestado para projetos de inovação no setor será de R$ 277,6 milhões para quatro empresas

Laboratório da Eurofarma: empresa recebeu o maior crédito, com R$ 105,7 milhões (Lia Lubambo/ Você SA)

Laboratório da Eurofarma: empresa recebeu o maior crédito, com R$ 105,7 milhões (Lia Lubambo/ Você SA)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 16h11.

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje, em comunicado, a aprovação de financiamento de R$ 277,6 milhões para projetos de inovação no setor farmacêutico. Desse total, R$ 105,7 milhões foram destinados à Eurofarma Laboratórios Ltda; R$ 77,2 milhões à Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos; R$ 47,4 milhões à Hypermarcas S.A.; e R$ 47,3 milhões à Libbs Farmacêutica Ltda.

De acordo com informações apuradas pelo banco, no caso da Eurofarma, a empresa direcionou investimentos em atividades de P&D, necessárias para medicamentos mais avançados. Para a Cristália, a operação aprovada pelo BNDES possibilitará a ampliação do portfólio da marca, com a inclusão de medicamentos mais modernos e específicos.

No caso da Hypermarcas, a empresa pretende desenvolver medicamentos voltados para a prevenção ou o tratamento de doenças cardíacas, problemas gástricos, reumatismos e dor, segundo o BNDES.

Já a Libbs Farmacêutica quer o desenvolvimento de novos medicamentos e farmoquímicos não produzidos no Brasil. O escopo do projeto abrange desde testes de bancada, produção de lotes pilotos, serviços analíticos e testes clínicos necessários à comprovação regulatória até a inserção comercial dos novos produtos, de acordo com o BNDES.

O crédito, segundo o banco, foi aprovado no âmbito do Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde - BNDES Profarma - Inovação. Os quatro projetos, na análise do BNDES, têm como objetivo comum o desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos. Isso, na avaliação do BNDES, contribui para a expansão da oferta nacional de medicamentos de maior valor agregado. Além disso, os empreendimentos permitirão aumentar a capacitação tecnológica nacional, inclusive no segmento da biotecnologia, de acordo com o banco.

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