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BM&FBovespa tem queda de 85,4% no lucro líquido do 3º trimestre

Em relação ao resultado visto no segundo trimestre do ano a empresa reverte prejuízo que havia sido provocado por efeitos contábeis

Bovespa: de janeiro a setembro o lucro chegou em R$ 518,4 milhões (Alexandre Battibugli/Site Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 20h08.

São Paulo - A BM&FBovespa reportou um lucro líquido de R$ 293,5 milhões no terceiro trimestre do ano, 85,4% menor do que o observado no mesmo intervalo do ano passado, período em que o ganho havia sido impulsionado pela venda de uma fatia que a companhia detinha na bolsa americana CME.

Em relação ao resultado visto no segundo trimestre do ano a empresa reverte prejuízo que havia sido provocado por efeitos contábeis pela venda integral da fatia que detinha na CME e ainda custos relacionados ao processo de fusão com a Cetip.

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De janeiro a setembro o lucro chegou em R$ 518,4 milhões, queda de 80,1% na relação anual.

O lucro líquido ajustado, métrica que considera, por exemplo, o efeito do benefício fiscal da amortização do ágio proveniente da fusão da BM&F com a Bovespa, fechou o trimestre findo em setembro em R$ 602,4 milhões, alta de 31,8% ante o anotado no mesmo intervalo do ano passado e queda de 7% ante o trimestre imediatamente anterior.

A receita líquida, por sua vez, encerrou o período de julho a setembro em R$ 559,1 milhões, retração de 6,5% frente ao visto um ano antes e recuo de 2,7% ante o segundo trimestre de 2016. No acumulado do ano até setembro a receita líquida atingiu R$ 1,697 bilhão, alta de 1,4%.

Aguardando o sinal verde

"Enquanto aguardamos a aprovação regulatória da nossa combinação de operações com a Cetip, iniciamos, dentro dos limites definidos pela regulação, o planejamento de alguns aspectos da integração. Nosso foco será unir os times de forma a preservar as culturas de ambas companhias, manter a excelência operacional e tecnológica na prestação de serviços ao mercado e aos reguladores, aprimorar o atendimento aos clientes e capturar potenciais sinergias", destaca o diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro.

A análise do ato de concentração da fusão da Cetip e BM&FBovespa completa nesta sexta-feira, 11, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) 137 dias.

A análise já foi, inclusive, considerada complexa pelo órgão antitruste. A análise poderá consumir o prazo total de 240 dias, sem considerar possível prorrogação, de mais 90 dias.

As companhias precisam ainda do aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central (BC) para iniciarem a integração das companhias.

Ontem a Cetip já divulgou seu resultado. O lucro líquido chegou em R$ 146,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 12,6% na relação com o mesmo trimestre do ano passado.

Na comparação com o segundo trimestre de 2016, houve uma alta de 4,5%. Nos noves primeiros meses do ano, o lucro da Cetip avançou 14,2%, para R$ 422,1 milhões.

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