BM&FBovespa quer ampliar presença na América Latina
Presidente da empresa informou que a companhia planeja comprar uma participação até 15% de qualquer operadora importante de bolsa na região
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2014 às 09h55.
São Paulo - O presidente da BM&FBovespa , Edemir Pinto, informou que a companhia planeja comprar uma participação até 15% de qualquer operadora importante de bolsa na América Latina, de modo a aumentar a presença na região, de acordo com entrevista ao Financial Times.
A BM&FBovespa contratou dois bancos no mês passado para comprar fatias em operadoras no México, na Colômbia, no Chile, Peru e na Argentina, com o objetivo de garantir um assento em cada conselho.
Segundo a publicação, a iniciativa visa colocar o Brasil como um centro nas negociações da América Latina, fazendo frente ao acordo do Mercado Integrado Latinoamericano (MILA), entre Chile, Peru, Colômbia e México.
Edemir Pinto disse ainda que a série de aquisições na região deverá custar de US$ 60 milhões a US$ 70 milhões. No entanto, o plano não teria sido possível sem o R$ 1,5 bilhão (US$ 595 milhões) que a operadora brasileira já gastou ao longo dos últimos anos na melhora da infraestrutura de negociações, disse ao ser citado pelo FT.
Segundo o executivo, a companhia também planeja atualizar a infraestrutura de operações em outros países.
A BM&FBovespa visa adquirir as fatias nas rivais, principalmente, por meio de compra de ações diretamente de corretoras. Edemir Pinto afirmou que o plano provavelmente contribuirá para os lucros da companhia apenas no período de cinco anos a 10 anos. Contudo, o investimento planejado da empresa na Argentina, em particular, deve demorar mais tempo para dar frutos. "Temos de olhar para o futuro. E o potencial oculto desses países", disse.
São Paulo - O presidente da BM&FBovespa , Edemir Pinto, informou que a companhia planeja comprar uma participação até 15% de qualquer operadora importante de bolsa na América Latina, de modo a aumentar a presença na região, de acordo com entrevista ao Financial Times.
A BM&FBovespa contratou dois bancos no mês passado para comprar fatias em operadoras no México, na Colômbia, no Chile, Peru e na Argentina, com o objetivo de garantir um assento em cada conselho.
Segundo a publicação, a iniciativa visa colocar o Brasil como um centro nas negociações da América Latina, fazendo frente ao acordo do Mercado Integrado Latinoamericano (MILA), entre Chile, Peru, Colômbia e México.
Edemir Pinto disse ainda que a série de aquisições na região deverá custar de US$ 60 milhões a US$ 70 milhões. No entanto, o plano não teria sido possível sem o R$ 1,5 bilhão (US$ 595 milhões) que a operadora brasileira já gastou ao longo dos últimos anos na melhora da infraestrutura de negociações, disse ao ser citado pelo FT.
Segundo o executivo, a companhia também planeja atualizar a infraestrutura de operações em outros países.
A BM&FBovespa visa adquirir as fatias nas rivais, principalmente, por meio de compra de ações diretamente de corretoras. Edemir Pinto afirmou que o plano provavelmente contribuirá para os lucros da companhia apenas no período de cinco anos a 10 anos. Contudo, o investimento planejado da empresa na Argentina, em particular, deve demorar mais tempo para dar frutos. "Temos de olhar para o futuro. E o potencial oculto desses países", disse.