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Black Friday deve movimentar R$ 2 bilhões em 2016

O evento é a maior data de venda do e-commerce no ano, já superando o Natal e outras datas como o Dia das Mães e Dia das Crianças

Black Friday: valor significaria um aumento de 34% em relação a 2015 (Jonathan Alcorn/Reuters)

Black Friday: valor significaria um aumento de 34% em relação a 2015 (Jonathan Alcorn/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2016 às 16h34.

Última atualização em 30 de novembro de 2016 às 16h04.

Apesar do baixo índice de consumo das famílias brasileiras devido à recessão econômica, a Black Friday, que acontece este ano no dia 25 de novembro, deve aquecer o mercado de varejo físico e online.

O evento é a maior data de venda do e-commerce no ano, já superando o Natal e outras datas sazonais consideradas importantes pelo comércio, como o Dia das Mães e Dia das Crianças.

De acordo com estimativa de dados gerados a partir do histórico das edições anteriores e com base no tráfego do site www.blackfriday.com.br, a expectativa de faturamento é alcançar a marca de R$ 2 bilhões, um aumento de 34% em relação  a 2015, quando movimentou  mais de R$ 1,53 bilhão.

Segundo o levantamento, na Black Friday de 2015 foram registrados mais de 3,1 milhões de pedidos. A previsão deste ano é aumentar o número em 29%, ultrapassando os 4 milhões de pedidos.

“No ano passado tivemos uma alta de 49% e essa tendência de crescimento deve se confirmar ainda mais com a crise econômica. As pessoas estão aguardando a data para as compras de fim de ano. Quem não estava comprando por causa da recessão vai aproveitar o evento atraído pelos descontos”, diz Ricardo Bove, diretor da BlackFriday.com.br.

Ainda de acordo com o mapeamento, o tíquete médio na Black Friday deverá ter uma variação em torno de 5%, um pouco acima de R$500,00. “No ano passado, o gasto médio foi de R$ 492,00 e para este ano espera-se leve aumento,  devido ao amadurecimento da data e relativa estabilização dos produtos mais procurados”, afirma Bove.

De acordo com o estudo, os itens que devem se destacar serão os smartphones, seguidos por televisores, notebooks e eletrodomésticos.

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