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Telefonia pode concorrer com cartão em pagamentos, diz BC

Para diretor do BC, essas empresas de comunicação têm oportunidade de fidelizar clientes

Cartões: o BC vê benefícios de custo para os lojistas, que terão de usar um número menor de máquinas de cartão (Daniel Acker/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 13h30.

Florianópolis - O diretor de Política Monetária do Banco Central , Aldo Mendes, disse nesta terça-feira, 18, que as operadoras de telefonia podem se colocar no mercado de pagamentos como concorrentes do segmento de cartão .

Na visão de Mendes, essas empresas de comunicação têm oportunidade de fidelizar clientes. "Essa tecnologia permite oferta maior de meios de pagamento e capilaridade", afirmou.

Ele explicou ainda que a inclusão financeira pode ocorrer de maneira mais simples por meio da telefonia móvel do que pela expansão de rede bancária.

A afirmação foi feita durante o VI Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, em Florianópolis.

Na apresentação, o diretor disse também que a autoridade monetária defende um modelo de arranjos de pagamento totalmente aberto, sem contratos de exclusividade e parcerias bilaterais, o que o diretor classificou como interoperabilidade.

Com esse modelo, o BC vê benefícios de custo para os lojistas, que terão de usar um número menor de máquinas de cartão. A apresentação do diretor ocorreu durante o VI Fórum Banco Central de Inclusão Financeira.

Mendes afirmou que não é intenção do BC, com a regulação, inibir o desenvolvimento de novos modelos de arranjos de pagamento. Ponderou que a indústria de cartão, como parte desses arranjos, tem evoluído de forma satisfatória e tem atuado no aprimoramento das tecnologias envolvidas no processo de pagamento. No entanto, ele considera o custo dessa indústria elevado.

"O custo para a sociedade para usar cartão ainda pode ser reduzido", disse. "Uma maior competição na indústria de cartão pode reduzir esses custos", observou.

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Florianópolis - O diretor de Política Monetária do Banco Central , Aldo Mendes, disse nesta terça-feira, 18, que as operadoras de telefonia podem se colocar no mercado de pagamentos como concorrentes do segmento de cartão .

Na visão de Mendes, essas empresas de comunicação têm oportunidade de fidelizar clientes. "Essa tecnologia permite oferta maior de meios de pagamento e capilaridade", afirmou.

Ele explicou ainda que a inclusão financeira pode ocorrer de maneira mais simples por meio da telefonia móvel do que pela expansão de rede bancária.

A afirmação foi feita durante o VI Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, em Florianópolis.

Na apresentação, o diretor disse também que a autoridade monetária defende um modelo de arranjos de pagamento totalmente aberto, sem contratos de exclusividade e parcerias bilaterais, o que o diretor classificou como interoperabilidade.

Com esse modelo, o BC vê benefícios de custo para os lojistas, que terão de usar um número menor de máquinas de cartão. A apresentação do diretor ocorreu durante o VI Fórum Banco Central de Inclusão Financeira.

Mendes afirmou que não é intenção do BC, com a regulação, inibir o desenvolvimento de novos modelos de arranjos de pagamento. Ponderou que a indústria de cartão, como parte desses arranjos, tem evoluído de forma satisfatória e tem atuado no aprimoramento das tecnologias envolvidas no processo de pagamento. No entanto, ele considera o custo dessa indústria elevado.

"O custo para a sociedade para usar cartão ainda pode ser reduzido", disse. "Uma maior competição na indústria de cartão pode reduzir esses custos", observou.

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