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BB tem lucro ajustado de R$ 3,845 bi no 4º trimestre, alta anual de 20,6%

A carteira de crédito ampliada do BB fechou dezembro em R$ 697,324 bilhões em dezembro, aumento de 1,8% em um ano e de 1,0% em relação a setembro

O BB comenta seus resultados de 2018 nesta quinta-feira em coletiva de imprensa às 10h, sede do banco, em São Paulo. Será a primeira da gestão de Rubem Novaes (Pilar Olivares/Reuters)

O BB comenta seus resultados de 2018 nesta quinta-feira em coletiva de imprensa às 10h, sede do banco, em São Paulo. Será a primeira da gestão de Rubem Novaes (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de fevereiro de 2019 às 09h28.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2019 às 09h49.

São Paulo - O Banco do Brasil, que encerra nesta quinta-feira, 14, a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto no País, teve lucro líquido ajustado de R$ 3,845 bilhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 20,6% maior que 12 meses antes, de R$ 3,188 bilhões. Ante os três meses anteriores, de R$ 3,402 bilhões, foi 13,0% superior.

O resultado trimestral do BB, de acordo com a instituição, reflete a queda nos gastos com calotes, as chamadas PDDs (provisões para devedores duvidosos), e crescimento de receitas com prestação de serviços e tarifas.

Em todo o ano de 2018, o lucro líquido ajustado do BB foi de R$ 13,513 bilhões, incremento de 22,2% na comparação com 2017, quando o resultado alcançou R$ 11,060 bilhões.

A carteira de crédito ampliada do BB fechou dezembro em R$ 697,324 bilhões em dezembro, aumento de 1,8% em um ano e de 1,0% em relação a setembro. O crescimento foi puxado, principalmente, pela pessoa física, com altas de 5,0% e 2,7%, respectivamente. Em contrapartida, os empréstimos para empresas se reduziram em 4,6% no quarto trimestre ante um ano e apresentaram leve alta de 0,6% na comparação com o quarto trimestre.

O BB fechou dezembro com R$ 1,417 trilhão em ativos totais, cifra 3,5% maior ante um ano, mas 3,7% inferior em relação aos três meses antes. Seu patrimônio líquido foi a R$ 102,253 bilhões no quarto trimestre, alta de 3,6% e retração de 1,5%, respectivamente.

O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) no quesito mercado do BB foi a 16,3% no quarto trimestre ante 14,3% no terceiro e 14,5% em um ano. No exercício de 2018, o indicador foi a 13,9% ante 12,3% de 2017. No conceito acionista, a rentabilidade do BB atingiu 17,8% ao final de dezembro contra 15,7% ao término de setembro e 16,0% em um ano. Em 2018, ficou em 15,1% ante 13,6% no exercício de 2017.

O lucro líquido do BB, considerando eventos extraordinários, foi a R$ 3,803 bilhões no quarto trimestre, aumento de 22,3% em relação ao mesmo período de 2017, de R$ 3,108 bilhões. No comparativo trimestral, quando ficou em R$ 3,175 bilhões, cresceu 19,8%. No ano de 2018, somou R$ 12,862 bilhões, elevação de 16,8% sobre 2017, quando atingiu R$ 11,011 bilhões.

O BB comenta seus resultados de 2018 nesta quinta-feira em coletiva de imprensa às 10h, sede do banco, em São Paulo. Será a primeira da gestão de Rubem Novaes, que assumiu a presidência do banco no governo de Jair Bolsonaro.

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