BB Seguridade (Adriano Machado/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 8 de maio de 2017 às 08h06.
Última atualização em 8 de maio de 2017 às 08h38.
São Paulo - A BB Seguridade, que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, teve lucro líquido ajustado de 992,8 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 3,7 por cento sobre o mesmo período de 2016 e em linha com as projeção de 1 a 5 por cento de crescimento estipulada pela companhia.
Conforme material de divulgação do balanço, o desempenho no período é explicado pela alta de 11 por cento do resultado operacional não decorrente de juros, o que compensou a queda de 10,4 por cento do resultado financeiro em meio à queda da taxa Selic.
O retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio foi de 47,3 por cento nos três primeiros meses do ano, queda de 2,6 pontos percentuais na comparação anual. Já as despesas gerais e administrativas encolheram 23,7 por cento na mesma base, para 15,257 milhões de reais.
O volume total de prêmios de seguros emitidos, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização somou 14,8 bilhões de reais entre janeiro e março, superando em 17,2 por cento o montante apurado em igual período de 2016.
Por segmento, a área de seguros de vida, habitação e rural, chamada pela BB Seguridade de SH1, teve lucro líquido ajustado de 391,5 milhões de reais no primeiro trimestre, alta anual de 3,2 por cento. Os prêmios emitidos somaram 1,6 bilhão de reais, um volume 9,1 por cento maior sobre um ano atrás.
Já a divisão de automóvel e patrimônio (SH2) teve prejuízo líquido ajustado de 4,6 milhões de reais nos três primeiros meses de 2017, ante resultado positivo de 50,5 milhões de reais no mesmo intervalo de 2016. Enquanto isso, os prêmios emitidos aumentaram 1,7 por cento na mesma comparação, para 2,2 bilhões de reais.
Em previdência, o lucro líquido ajustado entre janeiro e março cresceu 11,5 por cento ano a ano, atingindo 248,4 milhões de reais, beneficiado pelo aumento de receitas com taxas de gestão em função da expansão do volume de recursos administrados e da melhora no índice de eficiência.
O volume de contribuições de previdência subiu 26,7 por cento no primeiro trimestre, enquanto a captação líquida totalizou 4,5 bilhões de reais, evolução de 19,9 por cento ante um ano atrás.