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BB retoma patrocínio ao vôlei após denúncias

O Banco do Brasil retomou contratos de patrocínio com a Confederação Brasileira de Vôlei, após CGU apontar irregularidades em contratos da CBV

Seleção Brasileira de Vôlei: CGU informou que parte dos bônus de performance ofertados pelo BB não era paga pela CBV aos atletas e à comissão técnica (Alexandre Arruda/CBV)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 21h22.

Brasília - O Banco do Brasil (BB) informou hoje (19) que retomou contratos de patrocínio com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Os pagamentos foram suspensos em dezembro do ano passado, após a Controladoria-Geral da União ( CGU ) divulgar relatório apontando irregularidades em 13 contratos da CBV que, juntos, somam R$ 30 milhões.

Na época, a CGU informou que parte dos bônus de performance ofertados pelo BB não era paga pela CBV aos atletas e à comissão técnica.

De acordo com o relatório, isso ocorreu entre 2010 e 2013, ao mesmo tempo em que houve aumento de despesas administrativas e operacionais “muito maior” que os índices de inflação. No período, conforme a controladoria, a CBV contratou empresas de dirigentes, ex-dirigentes e de seus parentes.

Por meio de nota, o banco informou que condicionou a continuidade do patrocínio à implementação, em 90 dias, de ações formalizadas no aditivo contratual assinado. As ações contemplam implantação de todas as recomendações feitas pela CGU no relatório, além de outras medidas solicitadas pelo Banco do Brasil.

Segundo a nota, “entre as cláusulas constam a implantação de um novo Regulamento de Contratações, criação de um Comitê de Apoio ao Conselho Diretor da CBV, com participação de representantes da comunidade do vôlei, reformulação do Conselho Fiscal, definição de parâmetros para pagamento de bônus de performance a atletas, criação da Ouvidoria e implementação de medidas que busquem ressarcir a CBV de serviços contratados sem a devida comprovação da execução”.

Também por meio de nota, a CBV informou que assumiu com o Banco do Brasil o compromisso de cumprir os itens dos aditivos.

Para representantes da entidade, a continuidade dos pagamentos previstos em contrato garante a manutenção das etapas do vôlei de praia e o planejamento das seleções de vôlei para os Jogos Olímpicos de 2016.

“A CBV nunca pensou em encerrar o patrocínio, mas tínhamos ciência de que precisávamos racionalizar gastos, melhorar o controle e uma gestão que pudesse gerar ainda mais conquistas, ainda mais desenvolvimento e ainda mais orgulho aos brasileiros”, afirmou Walter Pitombo Larangeiras, presidente da confederação.

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Brasília - O Banco do Brasil (BB) informou hoje (19) que retomou contratos de patrocínio com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

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Na época, a CGU informou que parte dos bônus de performance ofertados pelo BB não era paga pela CBV aos atletas e à comissão técnica.

De acordo com o relatório, isso ocorreu entre 2010 e 2013, ao mesmo tempo em que houve aumento de despesas administrativas e operacionais “muito maior” que os índices de inflação. No período, conforme a controladoria, a CBV contratou empresas de dirigentes, ex-dirigentes e de seus parentes.

Por meio de nota, o banco informou que condicionou a continuidade do patrocínio à implementação, em 90 dias, de ações formalizadas no aditivo contratual assinado. As ações contemplam implantação de todas as recomendações feitas pela CGU no relatório, além de outras medidas solicitadas pelo Banco do Brasil.

Segundo a nota, “entre as cláusulas constam a implantação de um novo Regulamento de Contratações, criação de um Comitê de Apoio ao Conselho Diretor da CBV, com participação de representantes da comunidade do vôlei, reformulação do Conselho Fiscal, definição de parâmetros para pagamento de bônus de performance a atletas, criação da Ouvidoria e implementação de medidas que busquem ressarcir a CBV de serviços contratados sem a devida comprovação da execução”.

Também por meio de nota, a CBV informou que assumiu com o Banco do Brasil o compromisso de cumprir os itens dos aditivos.

Para representantes da entidade, a continuidade dos pagamentos previstos em contrato garante a manutenção das etapas do vôlei de praia e o planejamento das seleções de vôlei para os Jogos Olímpicos de 2016.

“A CBV nunca pensou em encerrar o patrocínio, mas tínhamos ciência de que precisávamos racionalizar gastos, melhorar o controle e uma gestão que pudesse gerar ainda mais conquistas, ainda mais desenvolvimento e ainda mais orgulho aos brasileiros”, afirmou Walter Pitombo Larangeiras, presidente da confederação.

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