BB levanta US$1 bi em 1o empréstimo sindicalizado
Operação permitirá ao maior banco da América Latina em ativos estabelecer laços mais fortes com instituições que operam na Ásia
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2014 às 17h09.
São Paulo - O Banco do Brasil levantou 1 bilhão de dólares junto a um grupo de 22 bancos por meio de seu primeiro empréstimo sindicalizado, em operação que permitirá ao maior banco da América Latina em ativos estabelecer laços mais fortes com instituições que operam na Ásia.
O Banco do Brasil tomou 700 milhões de dólares em empréstimo de três anos, pagando juro anual 1,35 ponto percentual acima da a Libor de seis meses, disse José Maurício Pereira Coelho, diretor de finanças do BB, nesta sexta-feira. Os 300 milhões de dólares restantes, parte do empréstimo com prazo de quatro anos, pagará juro de 1,50 ponto percentual sobre a Libor de seis meses, acrescentou.
Os custos de empréstimo estão em linha com o que uma fonte tinha dito sobre a orientação de preço inicial de dezembro.
Os spreads, a diferença entre as taxas de empréstimo e a Libor, pagos pelo BB foram menores que os registrados no empréstimo de 1,5 bilhão de dólares feito pelo Itaú Unibanco em julho, que pagou 1,4 ponto percentual acima da Libor para uma linha de crédito de três anos e Libor mais 1,55 ponto sobre a porção de quatro anos.
O empréstimo marca a estreia do Banco do Brasil em um mercado que está se tornando alternativa para grupos no Brasil, uma vez que as captações em bônus estão levando mais tempo para se concretizarem. A produtora de cimento InterCement e a construtora OAS recentemente lançaram operações similares, enquanto a Raízen Energia SA, uma joint venture entre Cosan SA e a Royal Dutch Shell, está considerando buscar tais empréstimos.
"Estamos buscando diversificação geográfica e de fontes de financiamento", disse Coelho. "A estrutura foi bem sucedida e nos permitiu pulverizar o número de participantes do empréstimo sindicalizado", acrescentou.
O empréstimo foi coordenado por BNP Paribas, Citigroup, HSBC, JPMorgan e Standard Chartered, todos bancos com forte presença no mercado asiático, disse ele.
Coelho evitou comentar se o Banco do Brasil está considerando uma transação similar nos próximos meses.
São Paulo - O Banco do Brasil levantou 1 bilhão de dólares junto a um grupo de 22 bancos por meio de seu primeiro empréstimo sindicalizado, em operação que permitirá ao maior banco da América Latina em ativos estabelecer laços mais fortes com instituições que operam na Ásia.
O Banco do Brasil tomou 700 milhões de dólares em empréstimo de três anos, pagando juro anual 1,35 ponto percentual acima da a Libor de seis meses, disse José Maurício Pereira Coelho, diretor de finanças do BB, nesta sexta-feira. Os 300 milhões de dólares restantes, parte do empréstimo com prazo de quatro anos, pagará juro de 1,50 ponto percentual sobre a Libor de seis meses, acrescentou.
Os custos de empréstimo estão em linha com o que uma fonte tinha dito sobre a orientação de preço inicial de dezembro.
Os spreads, a diferença entre as taxas de empréstimo e a Libor, pagos pelo BB foram menores que os registrados no empréstimo de 1,5 bilhão de dólares feito pelo Itaú Unibanco em julho, que pagou 1,4 ponto percentual acima da Libor para uma linha de crédito de três anos e Libor mais 1,55 ponto sobre a porção de quatro anos.
O empréstimo marca a estreia do Banco do Brasil em um mercado que está se tornando alternativa para grupos no Brasil, uma vez que as captações em bônus estão levando mais tempo para se concretizarem. A produtora de cimento InterCement e a construtora OAS recentemente lançaram operações similares, enquanto a Raízen Energia SA, uma joint venture entre Cosan SA e a Royal Dutch Shell, está considerando buscar tais empréstimos.
"Estamos buscando diversificação geográfica e de fontes de financiamento", disse Coelho. "A estrutura foi bem sucedida e nos permitiu pulverizar o número de participantes do empréstimo sindicalizado", acrescentou.
O empréstimo foi coordenado por BNP Paribas, Citigroup, HSBC, JPMorgan e Standard Chartered, todos bancos com forte presença no mercado asiático, disse ele.
Coelho evitou comentar se o Banco do Brasil está considerando uma transação similar nos próximos meses.