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Bank of America anuncia acordo em caso de hipotecas

Banco entrou em um acordo de US$ 9,5 bilhões com a FHFA para encerrar todos os litígios da venda de ativos para Fannie Mae e Freddie Mac


	Fachada do Bank of America no Times Square: banco alertou que o acordo irá cortar o lucro antes de impostos do primeiro trimestre em cerca de US$ 3,7 bilhões
 (Brendan McDermid/Reuters)

Fachada do Bank of America no Times Square: banco alertou que o acordo irá cortar o lucro antes de impostos do primeiro trimestre em cerca de US$ 3,7 bilhões (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 21h54.

Nova York - O Bank of America entrou em um acordo de US$ 9,5 bilhões com a Agência Federal de Financiamento Imobiliário (FHFA, na sigla em inglês) para encerrar todos os litígios envolvendo a venda de ativos imobiliários para o Fannie Mae e o Freddie Mac. Em comunicado, o segundo maior banco por ativos dos EUA alertou que o acordo irá cortar o lucro antes de impostos do primeiro trimestre em cerca de US$ 3,7 bilhões.

A FHFA, que controla as gigantes do financiamento imobiliário norte-americano, processou o Bank of America e outras 17 instituições financeiras em 2011 em busca de reparação sobre cerca de US$ 200 bilhões em ativos lastreados em hipotecas.

Nos termos do acordo, o Bank of America irá pagar algo próximo a US$ 6,3 bilhões em dinheiro para o Fannie Mae e o Freddie Mac e comprará alguns ativos lastreados em hipotecas residenciais a preço justo de mercado, avaliados em US$ 3,2 bilhões. Com isso, a FHFA irá retirar o processo contra o banco.

Outras instituições já fizeram acordos similares. O JPMorgan pagou US$ 4 bilhões em outubro do ano passado para encerrar um processo e o UBS desembolsou US$ 885 milhões em julho do ano passado.

As agências Fannie e Freddie não fazem empréstimos diretos. Em vez disso, elas compram hipotecas de bancos, reagrupam e vendem os ativos para investidores, fornecendo garantias. Em 2008, as perdas com hipotecas saltaram e o Departamento do Tesouro resgatou as companhias, que receberam mais de US$ 150 bilhões para continuarem funcionando. A melhora nos resultados fez com que as duas empresas pagassem de volta o governo quase integralmente. Fonte: Dow Jones Newswires.

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