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Bancos prorrogam prazo de acordo com Usiminas por 60 dias

A Usiminas pediu prazo de 45 dias para a prorrogação do acordo, enquanto promove uma operação de aumento de capital de 1 bilhão de reais


	Usiminas: a Usiminas pediu prazo de 45 dias para a prorrogação do acordo, enquanto promove uma operação de aumento de capital de 1 bilhão de reais
 (Nelio Rodrigues/EXAME)

Usiminas: a Usiminas pediu prazo de 45 dias para a prorrogação do acordo, enquanto promove uma operação de aumento de capital de 1 bilhão de reais (Nelio Rodrigues/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 12h43.

São Paulo - Bancos brasileiros credores da Usiminas deram mais 60 dias de prazo para a companhia conseguir uma reestruturação financeira, informou nesta quinta-feira o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"O conjunto de bancos credores, do qual o BNDES faz parte, tomou a decisão conjunta de conceder mais 60 dias de 'standstill' para a empresa", informou o BNDES em comunicado.

"Neste período a Usiminas deve apresentar resultados em relação à sua reestruturação financeira", afirmou o banco de fomento, um dos credores da siderúrgica.

O acordo de standstill, acertado no fim de março, venceria na sexta-feira da próxima semana.

Fonte com conhecimento do assunto afirmou mais cedo que a Usiminas havia pedido prazo de 45 dias para a prorrogação do acordo que suspende as obrigações financeiras da companhia enquanto promove uma operação de aumento de capital de 1 bilhão de reais tida como necessária para iniciar sua reestruturação financeira.

Os bancos brasileiros que fazem parte do grupo de credores da companhia, além do BNDES, são Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.

Segundo a fonte, o anúncio do acordo de prorrogação do prazo deve ser feito no final desta quinta-feira ou no início da sexta-feira.

Procurada, a Usiminas afirmou apenas que "vai se pronunciar sobre o assunto ao fim do prazo estabelecido pelo acordo de standstill, quando o mercado será comunicado sobre qualquer resolução".

As ações PNA da Usiminas oscilavam estáveis e os papéis ordinárias subiam 1,7 por cento às 12h30. O Ibovespa, no qual estão listadas apenas as ações preferenciais, mostrava valorização de 1,2 por cento.

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