Homem com guarda-chuva passa em frente ao prédio do Deutsche Bank em Londres, na Inglaterra (Luke MacGregor/Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2019 às 08h00.
Última atualização em 17 de agosto de 2019 às 11h11.
Bancos em todo o mundo anunciaram mais de 48.500 demissões este ano, sob o impacto da economia mais frágil. Os cortes de empregos foram maiores na Europa, onde bancos se preparam para a continuidade das taxas de juros negativas que afetaram os lucros nos últimos cinco anos.
O problemático Deutsche Bank, da Alemanha, encabeça a lista com um plano para eliminar 18 mil empregos até 2022, ou quase 20% de sua força de trabalho. Mas o espanhol Santander, os britânicos HSBC e Barclays e o francês Société Générale também planejam demissões.
O italiano UniCredit avalia cortar até 10 mil empregos, disseram pessoas com conhecimento do assunto, mas esses números ainda não foram incluídos no total global de demissões anunciadas.
O número total de demissões no setor bancário ao redor do mundo provavelmente é ainda maior, porque alguns bancos estão reduzindo as operações sem divulgar o impacto bruto. Além disso, há cortes de empregos em andamento que foram anunciados antes deste ano, mas ainda precisam ser concluídos.