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Bancos dos EUA cortam custos diante de cenário sinistro

Os cinco maiores bancos dos Estados Unidos cortaram mais de 5 bilhões de dólares em despesas no primeiro trimestre do ano


	Bandeira dos Estados Unidos: alguns executivos disseram que as condições melhoraram no começo do segundo trimestre, mas que há pouco otimismo para 2016
 (David Maung/Bloomberg)

Bandeira dos Estados Unidos: alguns executivos disseram que as condições melhoraram no começo do segundo trimestre, mas que há pouco otimismo para 2016 (David Maung/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 19h27.

Os cinco maiores bancos dos Estados Unidos cortaram mais de 5 bilhões de dólares em despesas no primeiro trimestre do ano, mas isso não foi suficiente para superar perdas financeiras que levaram Wall Street ao pior trimestre desde a crise financeira.

Os mercados de ações e de títulos, a queda os preços de energia e taxas de juro baixas pesaram nos lucros dos bancos grandes.

Ao comentarem os resultados na semana passada, alguns executivos disseram que as condições melhoraram no começo do segundo trimestre, mas que há pouco otimismo para 2016.

Goldman Sachs e Morgan Stanley, que dependem mais dos mercados que seus rivais, viram o lucro cair em mais da metade. A rentabilidade sobre o patrimônio caiu a cerca de 6 por cento, bem abaixo do que investidores dizem ser aceitável.

"Eles não estão cortando custos rápido o bastante para lidar com a queda de receita", disse Paul Miller, FBR Capital Markets.

Quase todos os maiores bancos dos EUA estão em processo de execução de programas de redução de custos de bilhões de dólares. Mas o JPMorgan foi o único a conseguiu cortar despesas mais do que a receita na comparação com um ano atrás.

Wells Fargo foi o único a informar maiores gastos, mas também a ter crescimento da receita. JPMorgan, Bank of America, Citigroup, Goldman e Morgan Stanley reduziram custos em 5,3 bilhões de dólares, ou 10 por cento ante mesmo período de 2015. Os últimos quatro reduziram o quadro de funcionários por 7.836 empregados durante o trimestre, enquanto JPMorgan e Wells aumentaram os níveis de pessoal.

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