Negócios

Bancos devem levar até US$ 62 mi na operação da Vodafone

Vodafone concordou em comprar a maior operadora de cabo espanhola Ono em um acordo de US$ 10 bilhões


	Loja da Vodafone: operação ocorre em um momento que o grupo britânico refaz suas operações na Europa, com oferta de banda larga
 (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Loja da Vodafone: operação ocorre em um momento que o grupo britânico refaz suas operações na Europa, com oferta de banda larga (Peter Macdiarmid/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 16h26.

Londres - Executivos de bancos que trabalham no acordo de 10 bilhões de dólares de compra da espanhola Ono pela Vodafone podem embolsar até 62 milhões de dólares em honorários de consultoria, de acordo com uma estimativa da indústria.

A Vodafone Group disse nesta terça-feira que concordou em comprar a maior operadora de cabo espanhola Ono, à medida que o grupo britânico refaz suas operações na Europa, com oferta de banda larga.

O Morgan Stanley, que trabalha assessora a Vodafone, e a Robertson Robey Associates, que assessorou o conselho da empresa, irão dividir entre 22 milhões de 27 milhões de dólares, estima a Freeman Consulting, que acompanha as taxas bancárias.

O Deutsche Bank, que atuou como consultor líder para os acionistas Ono, receberá a maior parte de um pool de taxa de 28 milhões a 35 milhões de dólares. O restante será dividido com os colegas Bank of America Merrill Lynch, UBS e JPMorgan.

O setor de tecnologia, mídia e telecom (TMT) tem sido uma importante fonte de ganhos para os bancos de investimento neste ano, graças a vários grandes negócios, incluindo a compra de 45,2 bilhões de dólares da Time Warner Cable pela Comcast, e a aquisição de 19 bilhões de dólares do WhatsApp pelo Facebook.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas inglesasFinançasFusões e AquisiçõesVodafone

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame