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Bancos acenam com tarifas menores para emplacar bandeira Elo

Para Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, sócios da marca, o fator preço será a principal arma para seduzir a classe C a preferir a bandeira nacional

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 16h42.

São Paulo - Com seis meses de atraso, a Elo, bandeira nacional de cartões, começa a ser oferecida na rede bancária na próxima segunda-feira, com objetivo de alcançar participação de mercado de 15 por cento até 2015.

Para Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, sócios da marca, o fator preço será a principal arma para seduzir a classe C no país a preferir uma bandeira nacional em vez de Visa e MasterCard, as grandes bandeiras mundiais de cartões de crédito.

Diferentemente do que acontece com as bandeiras internacionais, Bradesco, BB e Caixa não terão que pagar tarifas pelo uso da Elo. Assim, "terão condições de oferecer preços mais baixos", disse o vice-presidente de Novos Negócios do BB, Paulo Rogério Caffarelli, nesta quarta-feira.

A aposta dos bancos é usar os cartões como ponta-de-lança para atingir um público de cerca de 40 milhões de pessoas que ainda não têm conta corrente e que não é devidamente atendido pelas grandes bandeiras internacionais.

Para os sócios, o ritmo de expansão do mercado brasileiro de cartões, de 20 por cento anuais nos últimos nove anos, deve ser mantido por vários anos, segundo o presidente da Elo, Jair Delgado Scalco.

Só com clientes da Caixa Fácil, conta corrente simplificada, a Caixa espera alcançar sete milhões de detentores de contas ativas. "Hoje, só 5 por cento desse público tem cartão", disse o vice-presidente de pessoa física da Caixa, Fábio Lenza.

A expectativa dos sócios é seduzir a emergente classe C com tarifas menores de anuidade, juros mais baixos para o crédito rotativo e maior rede credenciada, especialmente em cidades distantes das grandes metrópoles.

Além da rede de agências das três instituições, os bancos também vão oferecer o produto a não clientes por meio de promotoras de vendas.

"Esse público deve ser responsável por cerca de 70 por cento da base de clientes", afirmou o diretor-executivo do Bradesco Marcelo Noronha.

ATRASO Com lançamento inicial previsto para outubro do ano passado, o projeto foi adiado para abrigar a Caixa, que manifestou interesse na parceria depois que ela foi anunciada, no início de 2010.

No entanto, o banco federal terá uma participação mais restrita na sociedade. A holding Elo Participações, que abriga também a Alfa Serviços, a CBSS e a Fidelity, continua tendo apenas como bancos o Bradesco e BB.

Por enquanto, a Caixa terá participação igualitária apenas na divisão que trata dos cartões de crédito. Mas um aumento da fatia no negócio já está sendo discutida.

"Pretendemos aumentar nossa participação na Cielo, hoje de cerca de 1 por cento", disse Lanza, referindo-se à companhia de meios de pagamento.

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São Paulo - Com seis meses de atraso, a Elo, bandeira nacional de cartões, começa a ser oferecida na rede bancária na próxima segunda-feira, com objetivo de alcançar participação de mercado de 15 por cento até 2015.

Para Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, sócios da marca, o fator preço será a principal arma para seduzir a classe C no país a preferir uma bandeira nacional em vez de Visa e MasterCard, as grandes bandeiras mundiais de cartões de crédito.

Diferentemente do que acontece com as bandeiras internacionais, Bradesco, BB e Caixa não terão que pagar tarifas pelo uso da Elo. Assim, "terão condições de oferecer preços mais baixos", disse o vice-presidente de Novos Negócios do BB, Paulo Rogério Caffarelli, nesta quarta-feira.

A aposta dos bancos é usar os cartões como ponta-de-lança para atingir um público de cerca de 40 milhões de pessoas que ainda não têm conta corrente e que não é devidamente atendido pelas grandes bandeiras internacionais.

Para os sócios, o ritmo de expansão do mercado brasileiro de cartões, de 20 por cento anuais nos últimos nove anos, deve ser mantido por vários anos, segundo o presidente da Elo, Jair Delgado Scalco.

Só com clientes da Caixa Fácil, conta corrente simplificada, a Caixa espera alcançar sete milhões de detentores de contas ativas. "Hoje, só 5 por cento desse público tem cartão", disse o vice-presidente de pessoa física da Caixa, Fábio Lenza.

A expectativa dos sócios é seduzir a emergente classe C com tarifas menores de anuidade, juros mais baixos para o crédito rotativo e maior rede credenciada, especialmente em cidades distantes das grandes metrópoles.

Além da rede de agências das três instituições, os bancos também vão oferecer o produto a não clientes por meio de promotoras de vendas.

"Esse público deve ser responsável por cerca de 70 por cento da base de clientes", afirmou o diretor-executivo do Bradesco Marcelo Noronha.

ATRASO Com lançamento inicial previsto para outubro do ano passado, o projeto foi adiado para abrigar a Caixa, que manifestou interesse na parceria depois que ela foi anunciada, no início de 2010.

No entanto, o banco federal terá uma participação mais restrita na sociedade. A holding Elo Participações, que abriga também a Alfa Serviços, a CBSS e a Fidelity, continua tendo apenas como bancos o Bradesco e BB.

Por enquanto, a Caixa terá participação igualitária apenas na divisão que trata dos cartões de crédito. Mas um aumento da fatia no negócio já está sendo discutida.

"Pretendemos aumentar nossa participação na Cielo, hoje de cerca de 1 por cento", disse Lanza, referindo-se à companhia de meios de pagamento.

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