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Banco Central argentino aumenta pressão sobre filial do Citi

Inspeção geral da filial local do Citibank acontece após o Banco Central ter suspendido seu presidente por ele ter firmado acordos com os 'fundos abutres'

Citibank: banco é agente de pagamento local da dívida reestruturada argentina (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2015 às 16h50.

O Banco Central da Argentina realizará na segunda-feira uma inspeção geral da filial local do Citibank , após ter suspendido seu presidente por ele ter firmado acordos com os 'fundos abutres'.

"Queremos saber se dada a atual situação de acefalia, o banco conta com representantes legais que garantam que não há problemas com os clientes e os trabalhadores", explicou o presidente do Banco Central (BCRA), Alejandro Vanoli, citado pelo jornal Tiempo Argentino neste domingo.

Na última quinta-feira, o BCRA suspendeu o presidente da filial do banco americano, Gabriel Ribisich.

A Comissão Nacional de Valores da Argentina (CNV) também havia suspendido o Citibank Argentina das operações no mercado de capitais.

A sanção foi adotada depois do acordo assinado por Ribisich, em nome do Citibank, com o fundo especulativo NML, no contexto do processo contra a Argentina conduzido pelo juiz federal de Nova York, Thomas Griesa.

O Citibank é agente de pagamento local da dívida reestruturada argentina. Os fundos especulativos tentam travar o pagamento da dívida renegociada pressionar a Argentina a lhes pagar a quantia de 1,33 bilhão de dólares pelos títulos em default determinada pela justiça americana.

O NML e o fundo Aurelius rejeitaram a renegociação da dívida de 2005 e 2010, aceita por 93% dos credores.

O acordo com o Citibank permite ao banco cumprir apenas dois pagamentos -um feito no fim de março e outro previsto para junho-, apesar de a lei argentina obrigar a instituição a realizar todos eles.

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O Banco Central da Argentina realizará na segunda-feira uma inspeção geral da filial local do Citibank , após ter suspendido seu presidente por ele ter firmado acordos com os 'fundos abutres'.

"Queremos saber se dada a atual situação de acefalia, o banco conta com representantes legais que garantam que não há problemas com os clientes e os trabalhadores", explicou o presidente do Banco Central (BCRA), Alejandro Vanoli, citado pelo jornal Tiempo Argentino neste domingo.

Na última quinta-feira, o BCRA suspendeu o presidente da filial do banco americano, Gabriel Ribisich.

A Comissão Nacional de Valores da Argentina (CNV) também havia suspendido o Citibank Argentina das operações no mercado de capitais.

A sanção foi adotada depois do acordo assinado por Ribisich, em nome do Citibank, com o fundo especulativo NML, no contexto do processo contra a Argentina conduzido pelo juiz federal de Nova York, Thomas Griesa.

O Citibank é agente de pagamento local da dívida reestruturada argentina. Os fundos especulativos tentam travar o pagamento da dívida renegociada pressionar a Argentina a lhes pagar a quantia de 1,33 bilhão de dólares pelos títulos em default determinada pela justiça americana.

O NML e o fundo Aurelius rejeitaram a renegociação da dívida de 2005 e 2010, aceita por 93% dos credores.

O acordo com o Citibank permite ao banco cumprir apenas dois pagamentos -um feito no fim de março e outro previsto para junho-, apesar de a lei argentina obrigar a instituição a realizar todos eles.

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