Negócios

Banco do Brasil bate recorde de crédito para pessoas físicas

Aquisições da Nossa Caixa e Banco Votorantim influenciaram nos resultados do segundo trimestre

Agência do BB: aquisições impulsionaram carteira de crédito do banco (.)

Agência do BB: aquisições impulsionaram carteira de crédito do banco (.)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

São Paulo - No segundo trimestre, o Banco do Brasil bateu um recorde no volume de sua carteira de crédito para pessoas físicas. O montante destinado a esse público atingiu 101,5 bilhões de reais, um aumento de 31% em relação ao conquistado até junho do ano passado.

Na teleconferência de resultados da instituição, que aconteceu hoje (17/8), o banco atribuiu o resultado ao aumento do crédito consignado e das operações de financiamento de veículos (leia a cobertura da teleconferência).

No caso do crédito consignado, o volume ofertado no segundo trimestre chegou a 40,5 bilhões de reais, uma alta de 37,1% em relação ao mesmo período de 2009. A compra da Nossa Caixa, no final de 2008, contribuiu bastante para o aumento da carteira de clientes aposentados e funcionários públicos, principais focos desses produtos.

Aquisições

A aquisição do Banco Votorantim, em 2008, também influenciou positivamente nos resultados da instituição. As operações de financiamento a veículos tiveram um aumento de 178% nos volumes contratados, atingindo 22,8 bilhões de reais. A estimativa é que a carteira teria crescido 18,8% sem os clientes trazidos pelo Votorantim, tradicional no ramo de financiamento de veículos.

"Para continuarmos crescendo, apostaremos no segmento INSS, na parceria com o banco Votorantim e continuaremos o processo de aquisição de carteiras, além de lançarmos novos produtos", afirmou Gilberto Lourenço, gerente geral de relações com investidores do BB.

Na carteira de pessoa jurídica, o banco fechou o mês de junho em 135,575 bilhões de reais, uma expansão de 31,2% em 12 meses. Os empréstimos para médias e grandes empresas foram os que mais cresceram, e atingiram 349,761 bilhões de reais, volume 41,1% maior que o conquistado até junho do ano passado.

Queda dos calotes

As taxas de inadimplência, de acordo com Lourenço, voltaram aos níveis praticados em dezembro de 2008. A taxa para créditos em atrasos com mais de 90 dias fechou junho em 2,7%, abaixo dos 3,1% de março e dos 3,3% do mesmo período do ano passado.

No segundo trimestre, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa chegaram a 2,871 bilhões de reais. O valor representa uma queda de 5,1% ante o trimestre anterior, reflexo também da diminuição dos calotes levados pelo banco. As provisões totais do BB fecharam o trimestre em 18 bilhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do BrasilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinançassetor-financeiro

Mais de Negócios

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU

Ele quase devolveu o dinheiro aos investidores, mas conseguiu criar um negócio que vale US$ 100 mi

Com chocolate artesanal amazônico, empreendedora cria rede de empoderamento feminino

Na maior Black Friday da Casas Bahia, R$ 1 bilhão em crédito para o cliente