Baixo nível de represas amplia perdas da Petrobras no gás
A petrolífera está perdendo até R$ 240 milhões por mês vendendo gás natural liquefeito, ou GNL, com desconto de cerca de US$ 6 por milhão de BTUs
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 09h56.
São Paulo - As represas das usinas hidroelétricas nos menores níveis em mais de uma década estão obrigando a Petróleo Brasileiro SA a vender com prejuízo uma quantia recorde de gás natural para a geração de energia.
As importações de gás pela Petrobras saltaram para 11,9 bilhões de metros cúbicos no ano passado até novembro, a maior alta anual desde pelo menos 2000, quando a Agência Nacional do Petróleo começou a coletar os dados.
A petrolífera com sede no Rio de Janeiro está perdendo até R$ 240 milhões por mês vendendo gás natural liquefeito, ou GNL, com desconto de cerca de US$ 6 por milhão de unidades térmicas britânicas (BTU), disse Marco Tavares, presidente do conselho da consultoria Gas Energy.
A temporada de chuvas mais fraca do Brasil em uma década está afetando as represas que fornecem cerca de 85 por cento da eletricidade do país, levando as elétricas a compensarem a escassez com energia produzida em usinas movidas a gás.
As políticas que obrigam a Petrobras a vender combustível a preços subsidiados prejudicaram seus resultados, decepcionando investidores e transformando a ação na de pior desempenho entre as grandes petrolíferas no ano passado.
“Tem essas distorções no mercado que acabam repercutindo nos números finais” da Petrobras, disse Lucas Brendler, que ajuda a administrar R$ 6 bilhões no Banco Geração Futuro de Investimentos, em entrevista por telefone de Porto Alegre. “Dadas as condições de oferta e demanda pro futuro, a gente também pode enxergar esses problemas acontecendo nos números.”
A Petrobras estabeleceu um recorde de fornecimento de 98,1 milhões de metros cúbicos de gás em 9 de nov., dos quais 43,4 milhões foram para usinas termoelétricas, inclusive suas próprias, a empresa disse ontem em um e-mail respondendo às perguntas da Bloomberg. A empresa não quis dizer o quanto paga pelo GNL.
São Paulo - As represas das usinas hidroelétricas nos menores níveis em mais de uma década estão obrigando a Petróleo Brasileiro SA a vender com prejuízo uma quantia recorde de gás natural para a geração de energia.
As importações de gás pela Petrobras saltaram para 11,9 bilhões de metros cúbicos no ano passado até novembro, a maior alta anual desde pelo menos 2000, quando a Agência Nacional do Petróleo começou a coletar os dados.
A petrolífera com sede no Rio de Janeiro está perdendo até R$ 240 milhões por mês vendendo gás natural liquefeito, ou GNL, com desconto de cerca de US$ 6 por milhão de unidades térmicas britânicas (BTU), disse Marco Tavares, presidente do conselho da consultoria Gas Energy.
A temporada de chuvas mais fraca do Brasil em uma década está afetando as represas que fornecem cerca de 85 por cento da eletricidade do país, levando as elétricas a compensarem a escassez com energia produzida em usinas movidas a gás.
As políticas que obrigam a Petrobras a vender combustível a preços subsidiados prejudicaram seus resultados, decepcionando investidores e transformando a ação na de pior desempenho entre as grandes petrolíferas no ano passado.
“Tem essas distorções no mercado que acabam repercutindo nos números finais” da Petrobras, disse Lucas Brendler, que ajuda a administrar R$ 6 bilhões no Banco Geração Futuro de Investimentos, em entrevista por telefone de Porto Alegre. “Dadas as condições de oferta e demanda pro futuro, a gente também pode enxergar esses problemas acontecendo nos números.”
A Petrobras estabeleceu um recorde de fornecimento de 98,1 milhões de metros cúbicos de gás em 9 de nov., dos quais 43,4 milhões foram para usinas termoelétricas, inclusive suas próprias, a empresa disse ontem em um e-mail respondendo às perguntas da Bloomberg. A empresa não quis dizer o quanto paga pelo GNL.