Azul terá mil voos extras durante julho para alta temporada
A ação prevê inclusão de novos mercados domésticos, aumento de voos internacionais e um total de aproximadamente mil operações extras em 19 aeroportos
Reuters
Publicado em 9 de maio de 2017 às 16h24.
São Paulo - A Azul pretende adicionar cerca de mil voos extras em em sua malha aérea no mês de julho para atender a expectativa de aumento da demanda de passageiros para o período, principalmente para o Nordeste.
A ação entre 1º e 31 julho prevê inclusão de novos mercados domésticos, aumento de voos internacionais e um total de aproximadamente mil operações extras em 19 aeroportos, afirmou a a Azul em comunicado à imprensa nesta terça-feira.
O anúncio dos voos extras acontece quase um mês depois que a a Azul, terceira maior companhia aérea do Brasil, fez uma oferta pública inicial de ações (IPO), movimentando cerca de 2 bilhões de reais.
"Estamos muito entusiasmados com a chegada da alta temporada de julho. Neste ano, apostamos em novos mercados e, logicamente, nas regiões mais procuradas pelos turistas", disse o diretor de Planejamento de Malha da Azul, Daniel Tkacz.
As bases que mais receberão voos adicionais são Viracopos (SP), Belo Horizonte e Recife - os maiores hubs da empresa -, mas haverá rotas novas como Goiânia-Salvador, Rio-Recife, BH-Fortaleza.
Também receberão voos extras da Azul aeroportos de Guarulhos (SP), Santos Dumont (RJ), Salvador, Foz do Iguaçu, Teresina, São Luís, Fortaleza, Natal, Maceió, Curitiba, Ilhéus (BA), Valença (BA), Cuiabá e Goiânia.
Das operações internacionais, as operações adicionais vão envolver Fort Lauderdale/Miami e Orlando, nos Estados Unidos.
A companhia afirmou que vai utilizar sua frota atual de aviões para atender os voos extras do período.
A Azul informou que costuma ajustar sua malha durante o inverno, com operação especial entre maio e setembro nos aeroportos onde as condições climáticas costumam impactar a regularidade e pontualidade de seus voos, fazendo mudanças que incluem a diminuição de voos em alguns aeroportos.
As ações da companhia aérea exibiam queda de 0,6 por cento às 15:52. A empresa não faz parte do Ibovespa, que no mesmo horário tinha valorização de 1,15 por cento.