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Azul Linhas Aéreas terá 'carros voadores' no Brasil em 2025

Companhia anunciou parceria com a alemã Lilium para receber 220 aeronaves elétricas para voar nas cidades

Frota: companhia promete 220 aeronaves da Lilium (Lilium/Divulgação)

Frota: companhia promete 220 aeronaves da Lilium (Lilium/Divulgação)

GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 2 de agosto de 2021 às 09h42.

Última atualização em 3 de agosto de 2021 às 10h04.

A Azul Linhas Aéreas anunciou um plano ousado: ter carros voadores para transportar passageiros daqui quatro anos. Ou seja, já em 2025. Essa estratégia será colocada em prática junto à alemã Lilium, responsável pela fabricação de aeronaves elétricas e autônomas (chamados eVTOL na sigla em inglês), assim como a Embraer – que construirá “drones gigantes” por meio da startup Eve.

Serão investidos 1 bilhão de dólares no projeto, que prevê 220 veículos na frota. E, além dos planos de conectar centros econômicos, regiões metropolitanas, cidades turísticas, condomínios residenciais aos aeroportos, a novidade também representa a aposta da companhia aérea na agenda ESG, para reduzir emissões de poluentes e melhorar o” desenvolvimento social e econômico no Brasil”.

eVTOL Lilium carro elétrico drone para transporte de pessoas

Mobilidade: eVTOL não tem emissões e pode voar dentro das cidades (Lilium/Divulgação)

“Somos hoje a maior companhia aérea doméstica em termos de cidades atendidas e voos diários. Nossa presença de marca, nossa malha aérea e nosso programa de fidelidade permitem criar demanda para a operação eVTOL. Somos um dos maiores mercados do mundo para helicópteros e acreditamos que esse projeto possa revolucionar a mobilidade”, afirma John Rodgerson, presidente da Azul.

Atualmente, a companhia aérea realiza cerca de 700 voos diários a mais de 110 destinos diferentes, com frota superior a 160 aeronaves e aproximadamente 12 mil funcionários. Mas, para dar continuidade aos planos de parceria com a alemã Lilium e à encomenda das aeronaves eVTOL, ainda é necessário esperar pela finalização dos termos comerciais e das documentações definitivas desse acordo.

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