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Azul deve reduzir malha doméstica em 7%

Empresa também irá diminuir o tamanho de sua frota, transferindo algumas de suas aeronaves para a TAP


	Avião da Azul: a empresa também irá diminuir o tamanho de sua frota
 (Divulgação)

Avião da Azul: a empresa também irá diminuir o tamanho de sua frota (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 15h59.

São Paulo - A Azul Linhas Aéreas pretende reduzir sua capacidade doméstica em cerca de 7% neste ano e já está promovendo cortes na malha, de modo a atingir esse objetivo em abril, de acordo com informações enviadas pela assessoria de imprensa da companhia.

Além disso, a empresa também irá diminuir o tamanho de sua frota, transferindo algumas de suas aeronaves para a TAP.

Em novembro de 2015, o presidente da Azul, Antonaldo Neves, havia afirmado que o cenário macroeconômico para 2016 "é muito desafiador" e que a companhia iria cortar a capacidade entre 4% e 5% neste ano, fazendo uma avaliação mês a mês para novos ajustes.

A assessoria de imprensa da companhia aérea também informa que a Azul enviará à TAP 17 aeronaves, sendo nove jatos Embraer 190, seis turbo-hélices ATR 72-600 e outros dois A330, da Airbus.

Os aviões começarão a ser enviados a Portugal em fevereiro e serão utilizados para a renovação da frota da TAP Expressa, empresa regional da TAP.

Em junho, o fundador da Azul, David Neeleman, venceu o processo de privatização da companhia aérea portuguesa TAP, ao propor desembolso mínimo de 354 milhões de euros, especialmente para reforçar o caixa da companhia.

Com a operação, o consórcio liderado pelo empresário obteve uma fatia de 61% da TAP - além de Neeleman, o empresário português Humberto Pedrosa, ligado ao grupo Barraqueiro, faz parte do consórcio.

Na manhã desta quinta-feira, 21, a Azul anunciou que pretende iniciar, em 4 de maio, a operação de um voo sem escalas entre Campinas e Lisboa. A nova rota terá, inicialmente, três frequências semanais, podendo chegar a seis durante a alta temporada.

A companhia já enviou às autoridades aeroportuárias brasileiras e portuguesas o pedido de autorização para a operação - caso o trajeto seja aprovado, a empresa será a única aérea de bandeira brasileira a ter voos sem escalas para Portugal.

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