Negócios

Avianca quer maior presença de aéreas em concessões

Companhia pedirá ao governo para que aumente o limite de participação das empresas aéreas nos consórcios

O Synergy, da família Efromovich, já construiu e opera terminais aeroportuários em outros países da América Latina, como por exemplo na Colômbia (Divulgação/EXAME)

O Synergy, da família Efromovich, já construiu e opera terminais aeroportuários em outros países da América Latina, como por exemplo na Colômbia (Divulgação/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 15h21.

São Paulo - A Avianca pedirá ao governo para que aumente o limite de participação das empresas aéreas nos consórcios que disputarão os aeroportos de Brasília, Guarulhos e Brasília. "Gostaríamos de participar, montamos um grupo de estudos para analisar as oportunidades, mas agora está tudo suspenso porque o edital anunciado não permite que a gente participe. Vamos sugerir que o governo amplie a possibilidade de participação das companhias aéreas", disse hoje José Efromovich, presidente da Avianca Brasil e sócio do grupo Synergy.

O Synergy, da família Efromovich, já construiu e opera terminais aeroportuários em outros países da América Latina, como por exemplo na Colômbia. Na minuta do edital da concessão dos três aeroportos brasileiros, que está em audiência pública, o governo limitou a participação das empresas aéreas nos consórcios em 1%. No edital do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), por exemplo, licitado recentemente, a participação das companhias aéreas estava limitada a 10%.

Sobre a nova taxa de conexão que deve ser criada, que também consta na minuta do edital, o executivo disse que ainda não teve tempo de avaliar o impacto dessa despesa no resultado da empresa. Ontem, o governo anunciou que o valor da taxa será de R$ 7 e que esse custo terá de ser arcado pelas companhias aéreas, não pelos consumidores. "Se ela for mesmo implementada, haverá um pequeno incremento nos custos, mas ainda não sabemos o impacto real." Segundo ele, aproximadamente 27% das passagens vendidas pela Avianca são voos que têm alguma conexão.

Acompanhe tudo sobre:AeroportosAviaçãoAviancaEmpresasSetor de transporteTransportes

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024