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Aurelius recorre de decisão favorável à Oi, diz fonte

O fundo do Aurelius está recorrendo de decisão judicial que permitiu à Oi emprestar recursos da unidade holandesa do grupo, disse fonte

Logo da Oi: decisão judicial favorável à Oi, tomada no início deste mês, foi um golpe para o fundo Capricorn Capital (REUTERS/ Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 13h31.

O fundo do Aurelius Capital Management está recorrendo de decisão judicial que permitiu à Oi emprestar recursos da unidade holandesa do grupo, disse uma pessoa familiarizada com o assunto que pediu anonimato porque não está autorizada a falar publicamente.

A decisão judicial favorável à Oi, tomada no início deste mês, foi um golpe para o fundo Capricorn Capital, cujo processo em Amsterdã argumentava que a Oi não teria condições de pagar 2,8 bi de euros que emprestou da unidade Oi Brasil Holdings Cooperatief diante de sua agravada situação financeira.

O Capricorn disse que os recursos emprestados à Oi em junho de 2015 vieram de outra subsidiária do grupo, a Portugal Telecom International Finance, PTIF. O fundo tem títulos de dívida da PTIF de mais de 100 mi de euros de valor de face.

A Oi argumentou que sua unidade holandesa é livre para utilizar os fundos para emprestar à matriz brasileira porque os credores individuais não têm o direito de questionar o uso do dinheiro, disse uma pessoa informada sobre o assunto no mês passado, pedindo anonimato por discutir informação privada.

A Bloomberg obteve o documento no qual o Aurelius faz o seu apelo e o porta-voz da Aurelius confirmou a veracidade do documento obtido pela Bloomberg. Ele não quis fazer comentários adicionais. Procurada, a Oi não quis comentar, segundo sua assessoria de imprensa.

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O fundo do Aurelius Capital Management está recorrendo de decisão judicial que permitiu à Oi emprestar recursos da unidade holandesa do grupo, disse uma pessoa familiarizada com o assunto que pediu anonimato porque não está autorizada a falar publicamente.

A decisão judicial favorável à Oi, tomada no início deste mês, foi um golpe para o fundo Capricorn Capital, cujo processo em Amsterdã argumentava que a Oi não teria condições de pagar 2,8 bi de euros que emprestou da unidade Oi Brasil Holdings Cooperatief diante de sua agravada situação financeira.

O Capricorn disse que os recursos emprestados à Oi em junho de 2015 vieram de outra subsidiária do grupo, a Portugal Telecom International Finance, PTIF. O fundo tem títulos de dívida da PTIF de mais de 100 mi de euros de valor de face.

A Oi argumentou que sua unidade holandesa é livre para utilizar os fundos para emprestar à matriz brasileira porque os credores individuais não têm o direito de questionar o uso do dinheiro, disse uma pessoa informada sobre o assunto no mês passado, pedindo anonimato por discutir informação privada.

A Bloomberg obteve o documento no qual o Aurelius faz o seu apelo e o porta-voz da Aurelius confirmou a veracidade do documento obtido pela Bloomberg. Ele não quis fazer comentários adicionais. Procurada, a Oi não quis comentar, segundo sua assessoria de imprensa.

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