Negócios

Audiência para mudanças em regras de telefonia será dia 30

A audiência vai discutir proposta de regra que permitirá que as atuais concessionárias de telefonia troquem seu regime de regras para o de autorização

Oi: além da Oi, a Telefônica Brasil, que atua sob a marca Vivo, é concessionária de telecomunicações (Gustavo Gomes/Bloomberg)

Oi: além da Oi, a Telefônica Brasil, que atua sob a marca Vivo, é concessionária de telecomunicações (Gustavo Gomes/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 19 de maio de 2017 às 17h58.

São Paulo - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) marcou para 30 de maio audiência pública sobre mudanças nas regras da indústria de telecomunicações no país, um processo que pode beneficiar o grupo em recuperação judicial Oi.

A audiência vai discutir proposta de regra que permitirá que as atuais concessionárias de telefonia troquem seu regime de regras para o de autorização, que já regula os serviços de telefonia móvel e está menos sujeito a obrigações e cumprimento de metas de investimentos estabelecidas pelo governo, como a universalização de serviços como telefones públicos.

Segundo a agência, a proposta prevê que as concessionárias interessadas em alterar seu regime de atuação deverão se comprometer com investimentos que priorizem expansão de redes de fibra óptica e de "rádio de alta capacidade para mais municípios".

A exigência também inclui ampliação de cobertura de banda larga móvel em vilas e aglomerados rurais, além de atendimento a órgãos públicos, com prioridade para os serviços de educação e de saúde.

Além da Oi, a Telefônica Brasil, que atua sob a marca Vivo, é concessionária de telecomunicações.

Há ainda proposta de discussão para alteração nos fundos de investimentos setoriais Fust e Fistel, que são recolhidos junto às prestadoras de serviços, de modo a permitir que os recursos sejam efetivamente usados no desenvolvimento do setor de telecomunicações.

Acompanhe tudo sobre:AnatelOiRecuperações judiciaisTelecomunicações

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame