Até terremoto no Japão atrapalhou a Positivo neste ano
Resultado da Positivo chacoalha com concorrência maior, novas tecnologias e tremor no Oriente
Tatiana Vaz
Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 12h00.
São Paulo – É possível um acontecimento do outro lado do mundo atrapalhar, e muito, seus negócios? Sim, claro que é possível – e a Positivo que o diga. O terremoto que aconteceu no Japão, no início do ano, fez com que, além de vítimas e estragos, o custo de componentes usados na fabricação de hardwares da companhia subisse muito.
Para completar, a empresa reduziu o preço de seus produtos também no mesmo período para fazer frente ao aumento de competitividade do setor no Brasil. Conclusão: margens baixas e consequente queda de valor de mercado da companhia. De janeiro ao início de dezembro, os papéis da Positivo tiveram queda de quase 45%, a maior do setor.
No terceiro trimestre, a companhia teve um lucro líquido ajustado de 3,2 milhões de reais, contra lucro de 15,3 milhões de reais um ano antes. A margem ebitda teve uma melhora do primeiro para o trimestre deste ano, resultado de um trabalho de redução de despesas da empresa feito durante o ano (saiu de quase zero para cerca de 5% de julho a setembro).
Mesmo com os números negativos, a Positivo ainda lidera o mercado nacional de hardware. De acordo com dados de pesquisa do IDC, em desktops a fatia da Positivo no trimestre foi de 11,4% e em notebooks, 13,6%. No mercado brasileiro de varejo, a Positivo completou seu 28º trimestre consecutivo de liderança, com participação de 17,5%, sendo 29,3% em desktops e 14,0% em notebooks.
Competitividade
Abaixar os preços foi a solução encontrada pela companhia para concorrer de igual com nomes globais de tecnologia. E também uma bela demonstração de que a empresa está se preparando para crescer sozinha, mesmo com os intermitentes boatos de que seria comprada pela Dell.
“Acredito que isso esteja longe de acontecer, já que a companhia está seguindo uma estratégia de se tornar mais competitiva e também apostando em novos produtos”, afirmam Sandra Peres e Renato Raposo, analistas da Coinvalores.
Em novembro, a empresa lançou seu tablet, o primeiro a ser concebido por uma fabricante brasileira. O Positivo Ypy 7 chega ao varejo para competir com produtos similares de gigantes, como Apple e Samsung.
“Acreditamos que as iniciativas da Positivo tragam uma melhora de resultados para a empresa a partir do segundo semestre”, Alex Pardellas, analista de investimento da corretora Banif. O que nenhum analista sabe é se as forças da natureza se voltarão novamente contra a Positivo.
São Paulo – É possível um acontecimento do outro lado do mundo atrapalhar, e muito, seus negócios? Sim, claro que é possível – e a Positivo que o diga. O terremoto que aconteceu no Japão, no início do ano, fez com que, além de vítimas e estragos, o custo de componentes usados na fabricação de hardwares da companhia subisse muito.
Para completar, a empresa reduziu o preço de seus produtos também no mesmo período para fazer frente ao aumento de competitividade do setor no Brasil. Conclusão: margens baixas e consequente queda de valor de mercado da companhia. De janeiro ao início de dezembro, os papéis da Positivo tiveram queda de quase 45%, a maior do setor.
No terceiro trimestre, a companhia teve um lucro líquido ajustado de 3,2 milhões de reais, contra lucro de 15,3 milhões de reais um ano antes. A margem ebitda teve uma melhora do primeiro para o trimestre deste ano, resultado de um trabalho de redução de despesas da empresa feito durante o ano (saiu de quase zero para cerca de 5% de julho a setembro).
Mesmo com os números negativos, a Positivo ainda lidera o mercado nacional de hardware. De acordo com dados de pesquisa do IDC, em desktops a fatia da Positivo no trimestre foi de 11,4% e em notebooks, 13,6%. No mercado brasileiro de varejo, a Positivo completou seu 28º trimestre consecutivo de liderança, com participação de 17,5%, sendo 29,3% em desktops e 14,0% em notebooks.
Competitividade
Abaixar os preços foi a solução encontrada pela companhia para concorrer de igual com nomes globais de tecnologia. E também uma bela demonstração de que a empresa está se preparando para crescer sozinha, mesmo com os intermitentes boatos de que seria comprada pela Dell.
“Acredito que isso esteja longe de acontecer, já que a companhia está seguindo uma estratégia de se tornar mais competitiva e também apostando em novos produtos”, afirmam Sandra Peres e Renato Raposo, analistas da Coinvalores.
Em novembro, a empresa lançou seu tablet, o primeiro a ser concebido por uma fabricante brasileira. O Positivo Ypy 7 chega ao varejo para competir com produtos similares de gigantes, como Apple e Samsung.
“Acreditamos que as iniciativas da Positivo tragam uma melhora de resultados para a empresa a partir do segundo semestre”, Alex Pardellas, analista de investimento da corretora Banif. O que nenhum analista sabe é se as forças da natureza se voltarão novamente contra a Positivo.