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AstraZeneca rejeita oferta "final" da Pfizer

Rejeição mina plano da fabricante norte-americana de medicamentos de uma fusão para criar o maior grupo farmacêutico do mundo

Pfizer: ações da AstraZeneca tinham queda de 10,2% uma vez que as perspectivas de aquisição desapareciam (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 10h10.

Londres - A britânica AstraZeneca rejeitou nesta segunda-feira uma oferta melhorada e "final" feita pela Pfizer , minando o plano da fabricante norte-americana de medicamentos de uma fusão para criar o maior grupo farmacêutico do mundo.

A rejeição surgiu 9 horas depois que a Pfizer disse no domingo que havia elevado sua oferta de aquisição para 55 libras por ação, ou cerca de 70 bilhões de libras (118 bilhões de dólares) no total, e que abandonaria a oferta caso a AstraZeneca não a aceitasse.

As ações da AstraZeneca tinham queda de 10,2 por cento uma vez que as perspectivas de uma aquisição desapareciam.

Alguns importantes acionistas expressaram irritação acerca da posição do Conselho de Administração. "(A oferta) morreu de ferimentos múltiplos. Muito pouco dinheiro, suspeitas demais sobre as intenções da Pfizer, e pouca confiança em suas garantias sobre empregos", disse Erik Gordon, professor da Ross School of Business da Universidade de Michigan.

"As chances da PFizer estão diminuindo, mesmo com sua oferta de um preço mais alto". O presidente do Conselho da AstraZeneca, Leif Johansson, disse que deixou claro em conversas com a Pfizer que seu Conselho poderia recomendar apenas uma oferta que fosse 10 por cento maior que uma oferta de 53,50 libras feita pela Pfizer na sexta-feira, ou seja, 58,85 libras.

Além do preço inadequado, Johansson também criticou a falta de lógica industrial por trás da movimentação da Pfizer, os riscos que os controversos planos fiscais representam aos acionistas e a ameaça aos empregos de ciências biológicas na Grã-Bretanha, Suécia e Estados Unidos.

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Londres - A britânica AstraZeneca rejeitou nesta segunda-feira uma oferta melhorada e "final" feita pela Pfizer , minando o plano da fabricante norte-americana de medicamentos de uma fusão para criar o maior grupo farmacêutico do mundo.

A rejeição surgiu 9 horas depois que a Pfizer disse no domingo que havia elevado sua oferta de aquisição para 55 libras por ação, ou cerca de 70 bilhões de libras (118 bilhões de dólares) no total, e que abandonaria a oferta caso a AstraZeneca não a aceitasse.

As ações da AstraZeneca tinham queda de 10,2 por cento uma vez que as perspectivas de uma aquisição desapareciam.

Alguns importantes acionistas expressaram irritação acerca da posição do Conselho de Administração. "(A oferta) morreu de ferimentos múltiplos. Muito pouco dinheiro, suspeitas demais sobre as intenções da Pfizer, e pouca confiança em suas garantias sobre empregos", disse Erik Gordon, professor da Ross School of Business da Universidade de Michigan.

"As chances da PFizer estão diminuindo, mesmo com sua oferta de um preço mais alto". O presidente do Conselho da AstraZeneca, Leif Johansson, disse que deixou claro em conversas com a Pfizer que seu Conselho poderia recomendar apenas uma oferta que fosse 10 por cento maior que uma oferta de 53,50 libras feita pela Pfizer na sexta-feira, ou seja, 58,85 libras.

Além do preço inadequado, Johansson também criticou a falta de lógica industrial por trás da movimentação da Pfizer, os riscos que os controversos planos fiscais representam aos acionistas e a ameaça aos empregos de ciências biológicas na Grã-Bretanha, Suécia e Estados Unidos.

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