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AstraZeneca rejeita oferta elevada da Pfizer de US$106 bi

A empresa disse que não teve "nenhuma hesitação" em rejeitar a proposta, que acreditava "substancialmente subavaliar" a companhia


	Sede da Pfizer: alguns analistas estão convencidos que a Pfizer irá aumentar sua oferta novamente
 (Wikimedia Commons)

Sede da Pfizer: alguns analistas estão convencidos que a Pfizer irá aumentar sua oferta novamente (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 07h42.

Londres - A farmacêutica norte-americana Pfizer elevou sua oferta pela AstraZeneca a 63 bilhões de libras (106 bilhões de dólares) nesta sexta-feira, mas a companhia britânica rejeitou a proposta que criaria a maior empresa farmacêutica do mundo.

O interesse da Pfizer na AstraZeneca, que aumentaria a linha de remédios de câncer da empresa norte-americana, cortaria sua taxa de impostos e criaria significativas economias de custo, se dá em meio a uma onda de negócios na indústria da saúde.

O Conselho da AstraZeneca disse que não teve "nenhuma hesitação" em rejeitar a proposta, que acreditava "substancialmente subavaliar" a companhia.

O grupo dos EUA dá muita preferência a um acordo com a empresa rival, uma vez que ofertas hostis tipicamente levam mais tempo, requerem um preço final mais alto e implicam mais riscos, já que o interessado na compra não pode acessar a contabilidade da companhia-alvo para avaliar seu negócio.

A oferta de 50 libras (84,47 dólares) por ação desta sexta-feira foi feita na sequência da decisão da AstraZeneca de rejeitar uma proposta anterior que avaliava a companhia em 58,8 bilhões de libras, ou 46,61 libras por ação.

Investidores haviam dito anteriormente que estavam buscando pelo menos 50 libras por ação e que também queriam mais dinheiro na combinação ofertada.

O último acordo oferecia 32 por cento em dinheiro e 68 por cento em ações, com pouca diferença em relação à divisão de 30 e 70 por cento originalmente proposta.

Alguns analistas estão convencidos que a Pfizer irá aumentar sua oferta novamente porque quer fechar o negócio antes de qualquer possível mudança nas regras fiscais dos EUA que pode impedi-lo se movendo sua base fiscal à Grã-Bretanha .

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