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Apresentado por GLOBANT

Tratamento humanizado e sistema Open Health: veja como será a assistência médica na era da IA

Uso da tecnologia no setor promete trazer mais colaboração entre equipes assistenciais multidisciplinares, além de realizar uma revolução semelhante à do sistema financeiro

O uso da IA na saúde também promete trazer mais colaboração entre equipes assistenciais multidisciplinares. (Globant/Divulgação)

O uso da IA na saúde também promete trazer mais colaboração entre equipes assistenciais multidisciplinares. (Globant/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 16 de setembro de 2024 às 17h15.

Última atualização em 16 de setembro de 2024 às 17h18.

Os avanços no desenvolvimento da inteligência artificial (IA) têm impactado os mais diversos mercados. No entanto, de acordo com o relatório The AI-Powered Healthcare Experience, publicado neste ano pelo Silicon Valley Bank, poucos setores devem se beneficiar tanto dessa tecnologia quanto o de saúde.

Segundo o documento, nos últimos cinco anos, o uso de IA no ecossistema de saúde cresceu à medida que profissionais e investidores reconhecem o potencial da tecnologia ​​para melhorar a eficiência administrativa e os diagnósticos de pacientes, entre outras funções.

Para Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), a IA já desempenha um papel fundamental “no diagnóstico e no atendimento clínico, no desenvolvimento de medicamentos, no monitoramento de doenças, na resposta a surtos e na gestão de sistemas de saúde”, escreveu ele no relatório da OMS sobre a tecnologia.

A promessa é de uma nova era na saúde. “O futuro da assistência médica é digital”, completa Tedros.

Educar sobre a IA é fundamental

Para chegar a esse futuro, no entanto, é preciso ter confiança na tecnologia. Para Luiz Nunes, diretor de negócios da Globant, que lidera a unidade de Healthcare and Life Science da empresa no Brasil, essa confiança só pode ser alcançada por meio de uma jornada de educação sobre a IA, tanto para players quanto para os pacientes.

“No caso de uma empresa, ela precisa entender como pode usar a tecnologia, quais resultados a IA pode trazer e porque ela deveria aderir a essas soluções. Apesar dos avanços, a indústria de saúde e farmacêutica é bastante tradicional. Por isso, mesmo que a adoção da IA seja inevitável, ela será gradual. Assim, defendemos as microtransformações durante a jornada de aprendizado sobre a tecnologia”, analisa o executivo.

Luiz Nunes, diretor de negócios da Globant. (Globant/Divulgação)

No caso dos pacientes, a educação sobre a IA abre caminho para uma maior aceitação no uso da tecnologia. Especialmente porque a integração da IA em cada etapa da assistência médica permite personalizar o atendimento e torná-lo mais humanizado.

“Uma jornada de cuidado otimizada, personalizada e direta traz um melhor nível de compreensão do que a tecnologia pode fazer pelo paciente. Quando a pessoa entrar no aplicativo de sua operadora de saúde, conversar com um chatbot, falar sobre os seus sintomas e isso virar uma consulta humanizada, ela passa a entender a IA como um aliado e, consequentemente, passa a dar mais abertura para a solução”, diz Nunes.

Sistema Open Health

O uso da IA na saúde também promete trazer mais colaboração entre equipes assistenciais multidisciplinares. Com soluções integradas, pacientes, médicos e prestadores de cuidados podem ter acesso a dados de monitoramento remoto e rastreamento de comportamento, além de informações úteis como o histórico de cada paciente.

Fazendo um paralelo com a evolução do sistema financeiro dos últimos anos, Nunes explica que já existe uma discussão para a criação de um sistema Open Health, semelhante ao Open Finance, que permite ao cliente o compartilhamento de dados com todas as organizações financeiras que ele desejar.

“No caso do Open Health, a ideia é criar um sistema único para eliminar os desafios e garantir a inclusão dos pacientes. É um projeto ambicioso, mas que deve acontecer porque é uma forma de democratizar o serviço de saúde. Quanto mais dados eu tenho, mais eu consigo ajudar um paciente”, avalia Nunes.

Health Innovation Show

A expansão do uso da IA na saúde é inevitável, mas o momento ainda é de debates e discussões sobre a tecnologia, tanto sobre o potencial de aplicação quanto a regulamentações e diretrizes de uso.
Para isso, eventos como Health Innovation Show (HIS), que acontece nos dias 18 e 19 de setembro, em São Paulo, funcionam como palco para conversas e análises do avanço da tecnologia no setor de saúde.

Para continuar o debate em relação à assistência médica na era da IA, Nunes participa do talk “Eficiências Hospitalares e DRG na era da IA”, que acontece na quinta-feira (19), às 14h45.

O painel vai discutir as possibilidades da IA Generativa (GenAI) dentro do setor, juntamente com os algoritmos DRG (do inglês Diagnosis-related group, que é definido por um sistema para classificar casos hospitalares), que estão abrindo um novo capítulo na abordagem das eficiências da área de saúde.  Para mais informações do evento, acesse aqui.

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