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1. Semestre difícil
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1/22 (Lia Lubambo/EXAME)
São Paulo – A maior parte das construtoras e incorporadoras listadas na Bolsa não sentirá falta deste semestre. Das 20 empresas relacionadas pela consultoria Economática, sete apresentaram prejuízo na primeira metade do ano. Outras cinco viram seu lucro cair em relação ao mesmo período do ano passado. Reflexo da desaceleração da economia, as empresas aproveitaram para reorganizar o portfólio. Veja, a seguir, o resultado das 20 empresas de capital aberto.
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2. Cyrela
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2/22 (Talita Abrantes/Site Exame)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 361 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 261 milhões Variação: 38% O aumento no número de vendas contratadas e lançamentos, em relação ao mesmo período do ano passado, justificam os bons números da Cyrela no primeiro semestre de 2013. Entre as metas futuras da companhia, está a compra de terrenos em São Paulo, Rio e na região Sul.
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3. Eztec
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3/22 (Divulgação)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 287 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 158 milhões Variação: 81% Lançados entre abril e junho, empreendimentos como o EZ Mark, O Mantiqueira e a Torre São Paulo, contribuíram para os bons resultados da Eztec no primeiro semestre. No período, a receita líquida da empresa foi recorde: 598 milhões de reais – 93% a mais do que no primeiro semestre de 2012.
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4. MRV
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4/22 (Paulo Fridman/Bloomberg)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 219 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 262 milhões Variação: -16% A pouca concorrência nos segmentos e praças em que atua garantiu à MRV o melhor primeiro semestre de vendas da história da companhia. Grande parte delas está ligada ao programa Minha Casa Minha Vida, que só no segundo trimestre de 2013 respondeu por 88% das vendas da companhia.
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5. Helbor
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5/22 (Divulgação)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 135 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 122 milhões Variação: 10% No primeiro semestre, a Helbor contabilizou 606 milhões de reais em vendas contratadas. O valor é uma das razões para o aumento do lucro líquido da empresa no período – que cresceu 10% em relação à mesma época de 2012.
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6. Even
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6/22 (Divulgação/Facebook)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 128 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 94 milhões Variação: 37% A entrega de 15 empreendimentos no primeiro semestre de 2013 está entre os motivos para o bom desempenho da Even no período. A venda das mais de 3 mil unidades habitacionais resultou num retorno de mais de 700 milhões de reais para a companhia.
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7. Direcional
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7/22 (Divulgação)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 115 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 97 milhões Variação: 18% A estratégia da Direcional no primeiro semestre de 2013 foi focar os esforços nas vendas de unidades de estoque anteriores a 2012. Elas responderam por 45% do total no período e ajudaram no crescimento de 18% do lucro líquido da empresa em relação ao mesmo período de 2012.
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8. Tecnisa
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8/22 (Lia Lubambo/EXAME)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 115 milhões Prejuízo 1º semestre 2012: R$ 8 milhões Variação: não aplicável (a empresa obteve lucro em 2013 e prejuízo em 2012) Boas vendas de novos empreendimentos justificam a virada nos resultados da Tecnisa em relação aos primeiros seis meses de 2012. Os lançamentos renderam cerca de 1,2 milhão de reais à companhia – o que representou um aumento de mais de 1000% em comparação com o mesmo período do ano passado.
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9. JHSF
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9/22 (Divulgação)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 40 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 91 milhões Variação: -55% A opção por concentrar esforços em investimentos no desenvolvimento de três shoppings e vendas na área de incorporação para clientes de alta renda fizeram com que o lucro líquido da JHSF Participações caísse para menos da metade no primeiro semestre desse ano em comparação com a mesma época de 2012.
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10. Rossi
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10/22 (Divulgação)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 36 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 114 milhões Variação: -68% A Rossi Residencial aposta numa melhora do mercado no segundo semestre para se recuperar da queda no lucro líquido nos primeiros seis meses do ano. A esperança da empresa vem dos empreendimentos lançados entre janeiro e junho – que já venderam, em média, 30% de suas unidades.
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11. Rodobens
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11/22 (Divulgação)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 34 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 55 milhões Variação: -39% O investimento num crescimento gradual é a justificativa da Rodobens Negócios Imobiliários para a queda do lucro líquido no primeiro semestre de 2013 em comparação com o mesmo período do ano passado. Em compensação, as vendas da empresa somaram 417 milhões de reais – o que representou um crescimento de 35% em relação aos seis primeiros meses de 2012.
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12. Trisul
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12/22 (Divulgação/ Site Trisul)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 15 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 7 milhões Variação: 121% Apesar dos números modestos, a Trisul registrou uma das maiores altas de lucro líquido na comparação com 2012: o valor mais que dobrou. Entre as principais razões para o bom resultado da companhia, está a redução de 25% nas despesas administrativas da empresa.
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13. João Fortes
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13/22 (Reprodução da web)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 5 milhões Prejuízo 1º semestre 2012: R$ 33 milhões Variação: não aplicável (a empresa obteve lucro em 2013 e prejuízo em 2012) A João Fortes Engenharia pretende entregar 12 empreendimentos no segundo semestre de 2013. Na primeira metade do ano, dois lançamentos com 198 unidades renderam à empresa cerca de 170 milões de reais – o que permitiu à companhia ter melhores resultados do que um ano atrás.
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14. Adolpho Lindeberg
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14/22 (Divulgação)
Lucro 1º semestre 2013: R$ 3 milhões Lucro 1º semestre 2012: R$ 400 mil Variação: 814% Reestruturação financeira, reorganização interna e aumento no ritmo das atividades são alguns dos motivos apresentados pela Adolpho Lindenberg para a melhora de resultados no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado. A carteira de obras da empresa hoje é composta de 15 empreendimentos.
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15. Lix da Cunha
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15/22 (Divulgação)
Prejuízo 1º semestre 2013: R$ 6 milhões Prejuízo 1º semestre 2012: R$ 3 milhões Variação: 67% Altos impostos, burocracia e calotes imputados por entes públicos estão entre as razões apresentadas pela Lix da Cunha para o mau resultado de seu balanço semestral. A companhia vai mal das pernas e o cenário de crise só tem agravado sua situação.
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16. CR2
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16/22 (Divulgação)
Prejuízo 1º semestre 2013: R$ 21 milhões Prejuízo 1º semestre 2012: R$ 14 milhões Variação: 51% Apenas no último trimestre, a CR2 levantou cerca de 62 milhões de reais com a emissão de Certificados de Recebíveis de Imóveis. Entretanto, o dinheiro não foi suficiente para evitar que a empresa tivesse um resultado pior do que no primeiro semestre de 2012.
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17. Gafisa
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17/22 (Germano Lüders/EXAME.com)
Prejuízo 1º semestre 2013: R$ 69 milhões Prejuízo 1º semestre 2012: R$ 30 milhões Variação: 128% A Gafisa fechou o primeiro semestre de 2013 com 10 projetos entregues. Juntos, eles somam 1728 unidades. De julho a dezembro, mais três empreendimentos devem ser finalizados. O grande número de entregas justifica a melhora nos resultados em relação ao primeiro semestre de 2012.
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18. Viver
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18/22 (Reprodução da web)
Prejuízo 1º semestre 2013: R$ 86 milhões Prejuízo 1º semestre 2012: R$ 64 milhões Variação: 33% Entre as razões para a piora nos resultados da construtora Viver no primeiro semestre de 2013, está o fato da companhia ter lançado apenas um empreendimento no período. A empresa vem tentando agilizar os processos de repasse de financiamento de imóveis prontos para tentar resolver o problema.
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19. Mendes Júnior
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19/22 (Wikimedia Commons)
Prejuízo 1º semestre 2013: R$ 94 milhões Prejuízo 1º semestre 2012: R$ 142 milhões Variação: -33% O primeiro semestre terminou com receita financeira igual a zero para a Mendes Junior Engenharia. Além disso, gastos com impostos, aposentadorias e outros tipos de dívidas justificam o mau resultado da companhia no período.
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20. PDG
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20/22 (EDUARDO MONTEIRO)
Prejuízo 1º semestre 2013: R$ 178 milhões Prejuízo 1º semestre 2012: R$ 417 milhões Variação: -57% As mais de 20 mil unidades entregues pela PDG no primeiro trimestre não foram suficientes para tirar a empresa do vermelho. A aposta da companhia é que empreendimentos com lançamento previsto para os próximos meses tenham um impacto positivo no caixa da empresa.
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21. Brookfield
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21/22 (Germano Lüders/EXAME.com)
Prejuízo 1º semestre 2013: R$ 208 milhões Prejuízo 1º semestre 2012: R$ 375 milhões Variação: -44% De janeiro a junho, a Brookfield entregou 32 projetos. Foram cerca de 7 mil unidades que renderam 1,5 bilhão de reais à empresa. Entretanto, as vendas não foram capazes de cobrir o rombo da empresa. Mais entregas são esperadas para o segundo semestre.
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22. Saiba agora quais foram as companhias com piores resultados de janeiro a junho
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22/22 (Divulgação)