São Paulo – Grandes fusões e aquisições podem levar meses, até anos para serem concluídas, depois do anúncio. É preciso ter consenso de uma série de detalhes, além de aprovações para que o acordo possa realmente sair do papel. Nesta lista, fornecida pela Merrill DataSite, empresa de solução de data room virtual para processos de due dilligence, estão reunidos os 10 maiores negócios concluídos no país em 2015. Confira o estudo completo com o detalhe de cada transação a seguir.
Alvo: GVT Em agosto de 2014, aTelefônicaBrasil pagou R$ 26,2 bilhões por 100% das ações da GVT, que então pertenciam a francesa Vivendi. Mas o negócio foi concluído apenas em maio de 2015 e por isso lidera o ranking.
Alvo: PT Portugal A francesa Altice concluiu a aquisição de 100% do capital social da PT Portugal por aproximadamente R$ 20,1 bilhões. Grande parte do montante foi destinado ao pagamento das dívidas da PT Portugal. A compra foi anunciada em novembro de 2014, mas só foi concluída em junho de 2015.
Alvo: Portugal Telecom Depois de uma longa negociação, Oi e Portugal Telecom concluíram um acordo de fusão, anunciado em 2013. O negócio envolveu R$ 14,7 bilhões em ações da Portugal Telecom incorporadas pela Oi de acionistas privados. O negócio, concluído em setembro de 2015, acabou por criar uma nova operadora de telecomunicações, a CorpCo, uma multinacional com cerca de 100 milhões de clientes. Pelo acordo, a PT passou a deter 25,6% do capital social da empresa criada, com a opção de aumentar sua participação em até 37,4% - o restante ficou com a brasileira Oi.
Alvo: Nova empresa A Cielo e a subsidiária do Banco do Brasil, Elo Cartões, formaram uma joint venture de R$ 11,6 bilhões, tendo R$ 8,1 bilhões sido aportados pela Cielo e R$ 3,5 bilhões em ativos do banco. A nova empresa fará a gestão das transações de débito e crédito feitas por meio do Ourocard, do Banco do Brasil. Das ações, 70% são da Cielo e 30% do banco (que tem participação na Cielo também e terá de forma direta e indireta cerca de 50,05% da joint venture).
Alvo: ALL A Rumo Logística conclui a incorporação da ALL- América Latina Logística em março de 2015, quando as ações da ALL passaram a ser negociadas como Rumo na BM&F Bovespa. A companhia desembolsou R$ 10 bilhões pelo negócio.
Alvo: negócio de tratamento de água O negócio de tratamento de água e comercialização de produtos químicos da suíça Clariant no Brasil, Argentina e Colômbia foi adquirido pela Ecolab, por um valor não divulgado. Com a compra, concluída em março de 2015, a empresa americana pretende ampliar sua presença no setor.
Alvo: Souza Cruz A empresa britânica British American Tobacco concluiu uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) na Souza Cruz no valor de R$ 9,32 bilhões – R$ 27,20 por ação. Com a finalização da transação, a BAT passou a deter 97,70% do capital social da Souza Cruz, com o plano de tirar a companhia da bolsa de valores.
Alvo: Divisão de carne suína Por meio de sua subsidiária norte-americana, a JBS comprou os ativos da divisão de carne suína da Cargill, sediada em Minnesota, por um valor de R$ 5,623 bilhões A divisão Cargill Pork inclui duas fábricas de processamento de carne, cinco de ração e quatro granjas de suínos.
Alvo: BSI Bank O banco brasileiro BTG Pactual concluiu em setembro de 2015 a aquisição do banco privado suíço BSI Bank por R$ 4,954 bilhões – uma transação anunciada em julho de 2014. Foi a primeira vez que uma instituição bancária de investimentos brasileiro comprou um banco relevante na Europa.
Alvo: Moy Park Também em setembro, a Marfrig concluiu a venda de 100% do capital social da sua subsidiária irlandesa Moy Park para a JBS por R$ 4,851 bilhões. Com o negócio, a Marfrig espera focar em produtos que tragam maior ganho, como a exportação de carne bovina, enquanto a JBS pretende expandir o fornecimento de carne de aves para Ásia e Europa.
Florianópolis tem muitas lições a oferecer às cidades brasileiras. Foi ali que surgiu a primeira incubadora tecnológica do país. A cidade hoje lidera o ranking de startups e tem um prefeito ‘tiktoker’ oriundo do setor de TI, o que faz toda a diferença, segundo a colaboradora de EXAME Cláudia Rosa