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Argentina pede que presidente do HSBC não possa deixar país

Fisco argentino pediu que presidente da filial local do banco suíço seja impedido de deixar o país por conta de investigações de contas não declaradas


	Segundo o Fisco argentino, filial de HSBC na Argentina participou de criação de "sociedades para evadir divisas e sonegar impostos"
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Segundo o Fisco argentino, filial de HSBC na Argentina participou de criação de "sociedades para evadir divisas e sonegar impostos" (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2015 às 15h53.

Buenos Aires - O Fisco da Argentina pediu nesta terça-feira à justiça que proíba a saída do presidente da filial local do banco suíço HSBC, Gabriel Martino, do país, por causa da investigação de contas não declaradas de argentinos.

Martino deverá solicitar autorização do tribunal se pretender viajar ao exterior e detalhar o destino e a duração de sua viagem, informaram fontes judiciais citadas pela agência oficial "Télam".

No documento enviado à justiça, o organismo alegou risco de fuga do titular da filial argentina do HSBC, diante da possibilidade de ser transferido pelo banco pra o exterior.

Além disso, a Administração Federal de Receita Pública (Afip) solicitou ao Banco Central da República Argentina que reveja a posição de Martino à frente do HSBC Argentina.

A Afip denunciou o HSBC em novembro "por evasão fiscal e associação fiscal ilícita", realizada através de quatro mil contas bancárias registradas na Suíça em nome de argentinos, reveladas na "lista Falciani" (compilada e filtrada por Hervé Falciani, ex-funcionário do HSBC Suíça).

Segundo o Fisco argentino, as filiais de HSBC na Argentina, nos Estados Unidos e em Genebra participaram da criação de "sociedades para evadir divisas e sonegar impostos". 

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